3 julho 2024, 19:20
«No Tour tem que se dar tudo. Conseguimo-lo!»
Declarações do britânico Mark Cavendish após ter-se tornado, na 15.ª participação, no ciclista com mais etapas ganha na história da Volta a França
Numa jornada marcada mais pela sucessivas quedas, seja por distrações ou piso molhado, do que tentativas de fuga de relativo sucesso para a conquista da etapa, o ciclista britânico acabou por fazer história nas etapas da Volta a França.
Após na passada temporada ter decidido adiar a retirada de competição depois de ter partido a clavícula numa das primeiras etapas do Tour, o britânico Mark Cavendish (Astana) concretizou, hoje, o objetivo de tal decisão ao vencer, ao sprint, a 5.ª etapa da 111.ª Volta a França 2024, entre Saint-Jean-de-Maurienne e Saint-Vulbas, constituída por 177,4 km, e assim ganhar pela 35.ª vez, aos 39 anos, em 15 participações e bater o recorde que dividia com o mítico belga Eddy Merckx em triunfos de etapas.
Triunfo ainda mais espetacular quando se descobriu nas imagens de vídeo que quando Cavendish cortou a meta em Saint-Vulbas a corrente da bicicleta havia saltado dos carretos. Mas, além do recorde de triunfos em etapas Manx Missile alcançou ainda outro máximo do centenário evento: a maior diferença de tempo entre a primeira e última vitória. Isto porque passaram 16 anos desde que ganhou pela primeira vez, a 9 de julho de 2008, e agora, a 3 de julho de 2024. Incrível!
Em 2023 Cavendish havia caído a cerca de 60 km da meta da 8.ª etapa, que ligava Libourne a Limoges (200,7 km), ficando de imediato a contorcer-se de dores e acabando depois por ser encaminhado para a ambulância que o levou ao hospital, onde confirmou a lesão a o afastamento da prova em que participava pela última vez mas já não ganhava desde 2021 e na véspera ficara em 2.º na 7.ª etapa.
3 julho 2024, 19:20
Declarações do britânico Mark Cavendish após ter-se tornado, na 15.ª participação, no ciclista com mais etapas ganha na história da Volta a França
Cavendish fez parar o cronómetro nas 4.8,46 horas, e impondo mais de uma bicicleta de distância para o belga Jasper Philipsen (Alpecin-Deceuninck) e duas para o norueguês Alexander Kristoff (Uno-X), respetivamente segundo e terceiro classificados com o mesmo tempo que o homem nascido na Ilha de Man, situada entre a Irlanda e a Inglaterra, e que é mundialmente famosa pela sua desafiante e perigosa corrida anual de motociclismo que se disputa pela ruas.
O dia foi marcado por sucessivas quedas no pelotão, algumas por desatenções dos ciclistas outras derivadas à chuva e ao piso molhado que foram quase uma constante no percurso - o esloveno Tadek Pogacar (Emirates), que mantém a camisola amarela tamém contribuiu para uma - e no sprint final onde Kavendish foi mais rápido do que aconcorrência, houve igualmente uma queda a cerca de 30m metros da meta.
Tadej Pogacar (UAE Emirates) mantém a liderança da prova com 23.15,24h, seguido pelo belga Remco Evenepoel (Soudal Quick-Step) a 45s e o dinamarquês Jonas Vingegaard (Visma-Lease a Bike), bicampeão em título, a 50s, enquanto o português João Almeida (UAE Emirates) mantém o 8.º posto a 1.32m, assim como Rui Costa (EF Education-EasyPost) o 47.º a 23,33m e Nélson Oliveira (Movistar), em 57.º a 34.38m.
A 6.ª etapa, quinta-feira, liga Mâcon a Dijon, num total de 163,5 km em trajeto plano e por isso uma vez mais com hipótese para os sprinters.