João Monteiro campeão do Mundo de Masters

Mesa-tenista português, de 40 anos, que é suplente na equipa para os Jogos de Paris-2024, conquistou o primeiro título de Portugal no Mundial de veteranos

Quatro vezes olímpico, João Monteiro sagrou-se, este domingo, campeão do mundo de masters do escalão 40-44 anos no campeonato que decorreu em Roma e que contou com a participação de 48 mesa-tenistas portugueses, 40 dos quais masculinos, entre 6100 atletas em representação de 109 países.

Nas meias-finais, o atleta natural da Guarda ultrapassou o  italiano Romualdo Manna por 0-3 (9-11, 6-11, 7-11) para depois, na final, superar o polaco Jarosław Tomicki por 1-3 (7-11, 11-8, 4-11, 5-11).

É a primeira vez que Portugal tem um campeão do Mundo de masters e é a segunda medalha de João em Mundiais, depois de ter ganho o bronze em pares masculinos em Budapeste-2019, fazendo dupla com Tiago Apolónia.

Monteiro, de 40 anos, disputou os Jogos de Pequim-2008, Londres-2012, Rio-2016 e Tóquio-2020 e é suplente da equipa masculina lusa para Paris-2024.

«Tive de abordar a prova de forma séria»

«Estou muito contente por ser campeão do Mundo num evento que foi o maior de sempre na modalidade, com mais de 6000 jogadores. Uma comunidade incrível com uma grande paixão pelo ténis de mesa. Fiquei surpreso por ver tanto amor e paixão à modalidade e por ver durante a competição as bancadas quase sempre cheias, algo que é quase impossível de se poder assistir nos torneios e competições em que compito normalmente», começou por referir Monteiro à comunicação da federação.

«Em termos competitivos, havia jogadores que conhecia bem das provas internacionais, pelo que o nível geral foi muito melhor do que estava à espera e tive de abordar a prova de forma séria, como sempre faço onde quer que jogue. Quero também agradecer aos meus amigos que vieram comigo competir. Foram momentos de grande camaradagem e união, e gostei muito de poder partilhar esta experiência com eles. Por último, quero agradecer a todos os portugueses pelo apoio que me deram desde o início da prova e me fez sentir como se tivesse a competir em Portugal. Muito obrigado a todos!»