Snooker Escócia a um passo de três títulos em quatro provas nos Europeus

SNOOKER17.03.202317:52

ST. PAUL’S BAY – O finlandês Robin Hull, de 48 anos, o irlandês Ross Bulman, de 21 anos e os escoceses Ross Muir, de 27 anos, e Michael Collumb, de 34 anos, garantiram esta sexta-feira a presença nas meias-finais do Campeonato da Europa de Snooker, ao vencerem os respetivos encontros dos oitavos e quartos de final da prova organizada pela European Billiards & Snooker Association (EBSA), a decorrer desde dia 6 do corrente mês em Malta.

Na primeira meia-final, sábado, dia 18 do corrente mês, às 10 horas locais (menos uma em Portugal continental), vão defrontar-se Ross Muir e Robin Hull, enquanto Ross Bulman e Michael Collumb jogam a segunda meia-final, a partir das 14 horas locais, e igualmente à melhor de sete ‘frames’: seguem para a final os primeiros a vencer quatro parciais (de 4-0 a possíveis 4-1).

De pé, a possibilidade de uma final 100 por cento escocesa, caso Ross Muir e Michael Collumb vençam os seus encontros, depois de os resultados dos ‘quartos’, na tarde desta sexta-feira, terem inviabilizado uma também – até aqui – possível meia-final totalmente irlandesa, entre Brendan O’Donoghue e Ross Bulman. E após os triunfos em sub-16 e sub-21, a Escócia sonha ter os seus dois jogadores na final e pode conseguir vencer três de quatro provas destes Campeonatos da Europa.

Esta sexta-feira, nos oitavos de final da prova de Absolutos, o finlandês Robin Hull venceu o galês Jack Bradford por 4-2 nos oitavos de final e, depois, superiorizou-se ao letão Rodion Judins nos ‘quartos’, por 4-1.

Por seu turno, o irlandês Ross Bulman deixou para trás o húngaro Bulcsú Révész nos oitavos de final, virando de 1-3 para vencer na ‘negra’ (4-3) e nos quartos de final afastou o campeão da Europa de 2018, o inglês Harvey Chandler, por concludente 4-1.

Já Ross Muir, medalha de bronze nos Salgados em 2020 - perdeu nas ‘meias’, 2-4, ante o futuro campeão, o galês Andrew Pagett – começou esta sexta-feira por bater o finalista vencido no mesmo também em Albufeira, o finlandês Heikki Niva, por 4-2, nos oitavos de final, e nos ‘quartos’ suplantou o israelita Shachar Ruberg na ‘negra’ (4-3), onde anotou entrada vitoriosa de 74 pontos para vencer.

Quanto a Michael Collumb, derrotou o campeão europeu de 2018 nos oitavos de final, o inglês Harvey Chandler, por 4-1, e nos ‘quartos’, impôs-se na ‘negra’ (4-3) ao irlandês Brendan O’Donoghue.

A final, onde será encontrado o sucessor do estónio Andres Petrov como campeão da Europa – além do troféu, ganha a nomeação da EBSA à World Snooker para ser convidado a jogar o circuito mundial e se tornar profissional nas próximas duas temporadas (2023/24 e 2024/25) é no Dolmen Hotel a partir das 17 horas de Portugal continental, e é jogada à melhor de nove parciais: quem chegar primeiro a cinco, é campeão (de 5-0 a possíveis 5-4).

A mesma nomeação que o escocês Liam Graham, campeão europeu de sub-21, mereceu, tendo já sido convidado pela World Snooker para jogar ao lado de Ronnie, Higgins, Judd Trump e demais estrelas a partir do verão… além de ir disputar, já no início de abril, as qualificações para o Campeonato do Mundo, em Sheffield (Inglaterra).

Borwick e Révész campeões entre os mais novos

Mas a Escócia festeja a dobrar enquanto sonha com uma final com jogadores seus na prova principal: além de Liam Graham nos sub-21, também o ‘pequeno-grande’ Jack Borwick, de 16 anos, residente em Dunfermline, impôs-se aos restantes 59 inscritos na prova de sub-16 destes Europeus, que abarcou um total de 79 jogos nas 16 mesas montadas no hotel de St. Paul’s Bay: a Escócia ganhou, até agora, dois dos três torneios (de quatro no total) já concluídos.

Borwick venceu o Grupo F, com vitórias por 2-0 diante do alemão Lennart Tomei e o ucraniano Roman Blakyta. Nos oitavos de final, prevaleceu diante do austríaco Lukas Stotzer (2-0) e nos ‘quartos’ superiorizou-se ao escocês Ayaan Iqbal por 3-1. Nas meias-finais, deixou pelo caminho o letão Andrejs Pripjoks (3-0) e na final suplantou o búlgaro Maksim Kostov, de 16 anos, por 3-1. Seis vitórias, um título.

Outra jovem promessa, também de 16 anos, mas de Budapeste (Hungria), Búlcsú Révész, arrebatou o título europen na categoria de sub-18, com oito vitórias noutros tantos jogos na prova, que contou com mais 78 jogadores.

Búlcsú começou por, no Grupo D, vencer o belga Mathias Van Der Meeren por 3-0, o mesmo resultado que averbaria diante do maltês Luke Pace e o moldavo Roman Gritco.

Nos 16avos de final, Bulcsú eliminou o compatriota Erik Nagy por 3-0 e só nos oitavos de final concedeu o primeiro ‘frame’ no torneio a um rival: autor da proeza, o ucraniano Artem Surzhykov, que não conseguiu evitar a derrota ante o magiar (1-3).

O percurso de Bulcsú prosseguiu nos quartos de final, ante o letão Filips Kalnins na ‘negra’ (4-3). Révész precisaria sempre do sétimo parcial para reclamar o título europeu de sub-18: nas ‘meias’, foi com o mesmo resultado (4-3) que bateu Artemijs Zizins (Letónia). Na final, o 156.º jogo do torneio sub-18, frente ao inglês Liam Pullen, de 17 anos, venceu por 4-3 e deu ânimo ao snooker da Hungria.