Diogo Ribeiro volta a ganhar: «Foi bom, estou feliz e supermotivado»
Fotografia Luis Filipe Nunes/FPN

Diogo Ribeiro volta a ganhar: «Foi bom, estou feliz e supermotivado»

NATAÇÃO13.07.202421:36

Nadador do Benfica juntou o título dos 100 mariposa ao dos 100 livres que conquistara na véspera nos Nacionais de natação que decorrem no Jamor e onde tem sobretudo aproveitado para aferir a forma quando está a 13 dias dos Jogos de Paris-2024

No Nacional, que decorre no Complexo de Piscinas do Jamor, sobretudo para se testar para os Jogos de Paris-2024, dentro de 13 dias, após na véspera ter ganho os 100 livres, este sábado Diogo Ribeiro não perdeu a oportunidade para conquistar também mais um título aos 100 mariposa ao registar 52,14s. O seu recorde nacional são 51,17s, obtidos no Mundial de Doah-2024 e que o consagrou campeão do mundo depois de já ter arrebatado o título do 50 mariposa.

«Foi uma prova muito bem conseguida. Ontem fiz os 100 mariposa de manhã nos 100 livres em 52,53s. Já foi um tempo bastante bom. Não estava à espera. De tarde, na final fiz os 100 crawl para conquistar a medalha de ouro e ser campeão nacional. Estava à espera de melhor, mas como nadei de manhã os 100 mariposa não estava a sentir a prova de 100 livres», começou por contar o nadador do Benfica à comunicação da federação e referindo-se ao facto de na eliminatória dos 100 crawl, na véspera, ter optado por fazer o percurso a mariposa, o que é permitido aos nadadores optarem pelo estilo que entenderem (livres).

Essa foi uma maneira de Diogo, que nos Jogos irá aos 50 e 100 livres e 100 mariposa, ter mais uma oportunidade de nadar mariposa em competição. Foi 9.º das qualificações e correu o risco de ficar de fora da luta pelas medalhas – que é disputada em 10 pistas -, mas depois, na final, foi a crawl e não deu hipóteses a ninguém (49,26s).      

«Hoje os 100 mariposa correram muito bem. Não podia ter feito melhor. Dei tudo. Tive uma infelicidade na chegada que terá metido mais 2 décimas, se não teria entrado na casa dos 51 segundos», revelou apesar da vantagem conseguida sobre Kevins Apseniece (FC Porto, 54,70s) e Pedro Santos (Algés, 54,71), respetivamente 2.º e 3.º classificados..

«Fazer 52,14 como consegui é muito bom indicativo porque o meu melhor tempo numa prova importante duas semana antes é de 52,94 e cheguei a Doha com 51,17. São 1,8s de diferença e se tirar 1,5s já entro na casa dos 50s aos 100 mariposa e isso pode ser a diferença entre estar numa final ou só numa meia final olímpica. Por isso, o desempenho nestas provas foi bastante bom e estou feliz e supermotivado para os Jogos Olímpicos», concluiu Ribeiro que em Paris deverá ter nos 100 mariposa a maior aposta de se tornar no segundo português a ser finalista olímpico depois de Alexandre Yokochi, em Los Angeles-1984, nos 200 bruços.

Miguel Nascimento vence os 50 livres enquanto Francisca Martins e José Lopes colecionam título

Igualmente a preparar a estreia olímpica, mas que no seu caso será apenas nos 50 livres Miguel Nascimento, que não tinha a oposição do recordista nacional Diogo Ribeiro, garantiu que subiria ao mais alto degrau do pódio ao registar 22,94s (o seu máximo pessoal são 21,90). Suficiente para bater Miguel Marques (23,05), também do Benfica, e João Padrela (23,55), do Naval do Funchal.

Em grande nos campeonatos continua Francisca Martins. Após na sexta-feira ter melhorado o seu recorde nacional dos 100 livres (55,88), desta feita a internacional do Foca ganhou os 400 livres – prova na qual onde há três semanas foi bronze no Europeu de Belgrado - com 4.13,03m, batendo Diana Durães (Benfica, 4.14,34) e Inês Henriques (Louzan, 4.20,50). Cerca de hora e meia depois Francisca também garantiu o título dos 200 estilos, com 2.19,13m.

José Lopes Fotografia Luís Filipe Nunes/FPN

Outra das figuras do Nacional e tendo já assegurado o cetro dos 800 livres e 400 estilos, José Lopes, do Braga, foi igualmente o mais rápido nos 400 livres (3.56,60), com os benfiquistas Gabriel Ferrão e Salvador Perloiro e repartirem o 2,º lugar ex aequo com 4.02,38m.