Diogo Ribeiro fecha Nacional com recorde dois em um
O quarteto recordista: Miguel Nascimento, Gustavo Ribeiro, Diogo Costa e Diogo Ribeiro Fotografia Luís Filipe Nunes/FPN

Diogo Ribeiro fecha Nacional com recorde dois em um

Depois de, já esta tarde, ter batido o máximo de Portugal dos 50 mariposa, o duas vezes campeão do mundo foi protagonista de mais duas melhores marcas de sempre: da estefeta de 4x100 livres e dos 100 livres, aproveitando o fcato de abrir a prova. Tinha-lhe ficado atravessado não o ter feito sexta-feira, na prova individual. O Benfica foi o clube mais medalhado dos campeonatos, seguido de Sporting e Louzan.

Brilhante! Uma hora depois de ter batido o recorde (22,69s) dos 50 mariposa nos Nacionais de piscina curta que terminaram em Tomar este domingo, Diogo Ribeiro quis acabar em grande e integrando pela primeira vez uma das  estafetas do Benfica no evento, não só ajudou ao quarteto das águias a derrubar o máximo dos 4x100 livres com 3.12,52, como ao nadar o primeiro percurso da prova aproveitou para também fixar um máximo individual dos 100 livres, 46,55s.

Aproveitando o facto de apenas quem nada o primeiro percurso poder ter o seu tempo registado para máximos individuais, pois todos os outras fazem as suas partidas na rendição e não têm de estar estáticos, Diogo, de 20 anos, havia sentido que tinha ainda muito para dar nos 100 livres e apostou em ser o primeiro do quarteto recordista onde também figuraram Gustavo Ribeiro (48,65), Diogo Costa (49,46) e com o olímpico Miguel Nascimento (47,89) a fechar.

Valeu a aposta. Os 46,55s melhoram os 46,61 que o próprio registara como novo recorde de Portugal durante o Europeu de Otopeni 2023. Na final de sexta-feira, o benfiquista havia conseguido garantir o título, mas ficara-se pelos 46,87, o que ainda assim tinha passado a constituir a sua terceira melhor marca de sempre.

Diogo Ribeiro com terceiro recorde em Tomar

15 dezembro 2024, 18:11

Diogo Ribeiro com terceiro recorde em Tomar

Olímpico do Benfica melhorou em duas centésimas o máximo luso dos 50 mariposa que já lhe petencia e somou o quarto título individual no Nacional de clubes.

Já no que diz respeito à estafeta, o anterior máximo, que também havia sido conseguido pelo Benfica era 3.12.81, obtidos nos Nacionais de 2022/23, em Leiria.

Ribeiro encerrou o campeonato de 2024/25 com os títulos de campeão nos 50 e 100 livres, 50 e 100 mariposa e 4x100 livres e detentor de cinco novos recordes nacionais, mas que já eram seus: 100 livres (46.55s), 50 mariposa (22.69), 100 mariposa (duas vezes, 50,35 e 50,12) e 4x100 livres (3.12,52).

Em seniores, coletivamente o Benfica mostrou o seu poder e que é, atualmente, a equipa mais completa e poderosa em Portugal, ao terminar com 37 pódios (14+14+9), seguido pelo Sporting com 24 (11+6+7), Louzan, com 13 (7+3+3), FC Porto, 14 (4+5+5) e Algés, 13 (1+5+7).

Apesar do êxito de Diogo Ribeiro em tudo o que disputou, a nadadora Anna Fomina, do Sporting, com oito medalhas (5 de campeã e três de 3.º lugar), foi quem mais vezes subiu ao pódio. Algo que poderia ser diferente caso Ribeiro tivesse ido a mais do que uma estafeta dos encarnados. No entanto, o seu treinador, o selecionador nacional Alberto Silva, tinha outros objetivos individuais na competição face ao plano de preparação e apenas libertou o pupilo para a derradeira estafeta.  

Diogo Ribeiro volta a derrubar recorde Nacional

14 dezembro 2024, 18:43

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Nadador do Benfica tornou a baixar o máximo nacional dos 100m mariposa horas depois de já o ter feito de manhã, nas eliminatórias dos Nacionais de piscina curta, em Tomar