Ainda a espionagem com drones: seleção feminina do Canadá recorre da perda de pontos
Selecionadora Bev Priestman não resistiu à polémica
Foto: IMAGO

Ainda a espionagem com drones: seleção feminina do Canadá recorre da perda de pontos

JOGOS OLÍMPICOS29.07.202419:45

Campeã Olímpica em título levou o processo ao Tribunal Arbitral do Desporto

Continua a polémica em torno da espionagem com drones pela seleção feminina do Canadá nestes Jogos Olímpicos Paris 2024. A Campeã Olímpica em título foi condenada pela FIFA com a perda de seis pontos e agora, dois dias depois, decidiu recorrer junto do Tribunal Arbitral do Desporto (TAS).

«O recurso baseia-se na desproporcionalidade da sanção, que acreditamos punir injustamente os atletas por ações nas quais elas não participaram e vai muito além de restaurar a equidade na partida contra a Nova Zelândia», pode ler-se numa nota conjunta do Comité Olímpico Canadiano e da Federação Canadiana de Futebol.

Recorde-se que em causa está a utilização de drones por parte da técnica adjunta Jasmine Mander e do analista Joseph Lombardi para espiar um treino da Nova Zelândia, adversário inaugural da prova. A FIFA também suspendeu por um ano a treinadora Bev Priestman, campeã olímpica em Tóquio 2020.

A situação mantém-se assim num impasse, com a decisão final a ser conhecida até esta quarta-feira, dia em que a seleção feminina do Canadá, agora com zero pontos, vai defrontar a Colômbia para a terceira jornada do Grupo A. Se a decisão se mantiver, o Canadá difícilmente se irá apurar para os quartos de final.