Voto eletrónico chumbado em AG do Sporting
Foi o único ponto não aprovado dos 4 discutidos na AG que decorreu durante este domingo
Quatro pontos em deliberação… e um chumbo. Num domingo muito agitado em Alvalade, que começou muito cedo e só terminou após a vitória suada sobre o Arouca, as certezas chegaram ao final da noite com a declaração de João Palma, presidente da Mesa da Assembleia Geral dos leões, que confirmou resultados. Nos quais se deu a conhecer o chumbo do ponto 2 da ordem dos trabalhos, que, recorde-se, referia-se à introdução da possibilidade de voto eletrónico à distância nas assembleias gerais comuns e eleitorais. De pouco valeram os muitos apelos do presidente Frederico Varandas ao longo do dia e os esclarecimentos prestados aos sócios, pois esta proposta haveria de ser recusada numa AG que juntou muitos associados leoninos.
«A AG decorreu bem, o Conselho diretivo respondeu de forma esclarecedora as respostas colocadas. Decorreu dentro da normalidade, o que foi um fator positivo», disse João Palma.
Pontos da ordem de trabalhos
Ponto 1: Apreciação e votação do Relatório e Contas do clube respeitantes ao exercício 2022/23.
A favor: 84.04%
Ponto 2*: Apreciação e votação da proposta do Conselho Diretivo do aditamento do Artigo 44.º aos Estatutos: introdução da possibilidade de voto eletrónico à distância nas assembleias gerais comuns e eleitorais a par do voto eletrónico.
A favor: 71, 71%
Contra: 29,54%
* A deliberação deste ponto exigia a maioria qualificada de, pelo menos, três quartos (75%) dos sócios presentes e, cumulativamente, três quartos (75%) dos votos dos sócios presentes.
Ponto 3: Apreciação e votação da proposta do Conselho Diretivo de atribuir à Porta 7 do Estádio José de Alvalade o nome de Cristiano Ronaldo.
A favor: 75,79%
Contra: 23,22%
Ponto 4**: Apreciação e votação para a autorização da venda de um imóvel, propriedade do Sporting, com sede em Benavente e por um valor mínimo de 48 mil euros, dando-se prioridade aos sócios que queiram reativar o núcleo local.
A favor: 85,17%
** A deliberação deste ponto exige, pelo menos, maioria de dois terços dos votos (66,66%) dos sócios presentes.