Bruno Varela e Toni Borevkovic são os únicos totalistas do plantel vimaranense, mas há mais três jogadores que somam mais de mil minutos esta temporada
Desde que Rui Borges assumiu o comando técnico do Vitória de Guimarães, alguns jogadores têm sido fundamentais na equipa, refletindo uma aposta na continuidade e na experiência. Bruno Varela e Toni Borevkovic lideram a lista dos mais utilizados, ambos com 1350 minutos jogados em 15 partidas, sendo os únicos jogadores do plantel que disputaram todos os minutos possíveis. O central croata, além de manter a solidez defensiva, também contribuiu com um golo.
João M. Mendes, lateral esquerdo que chegou esta temporada proveniente do FC Porto, rapidamente se estabeleceu como uma peça chave, acumulando 1252 minutos em 15 jogos. A sua adaptação rápida ao estilo de jogo da equipa é um fator importante para o sucesso nas laterais, proporcionando profundidade e apoio ao ataque.
No meio-campo, Tomás Handel, com 1175 minutos em 14 jogos, e Tiago Silva, com 1054 minutos em 13 jogos, têm sido cruciais na criação de jogo. Handel marcou um golo e, embora tenha perdido um jogo importante contra o Zurique, sua presença tem sido valiosa. O número 10, também com um golo, tem contribuído em 9 jogos como titular, falhando a terceira jornada da liga e a segunda mão do playoff contra o Zrinjski Mostar, além de ser o jogador da equipa com mais assistências (7).
Médio português lidera o ranking de livres no campeonato, somando sete assistências esta época. Decisivo nas bolas paradas, originou o autogolo do Casa Pia na mais recente partida dos vitorianos
Curiosamente, apesar de vários jogadores terem disputado todos os 15 jogos, a quantidade de minutos jogados varia significativamente. Nélson Oliveira, com 848 minutos, é um exemplo, participando em 15 partidas, 11 como titular e 4 como suplente, marcando três golos. Nuno Santos e Jesús Ramírez também estiveram presentes em todos os jogos: Santos acumulou 764 minutos, com 9 como titular e um golo, enquanto Ramírez somou 502 minutos, atuando como titular em 4 jogos e como suplente em 11, também marcando um golo.
No Moreirense, a situação era semelhante. Embora Rui Borges valorize a distribuição de minutos a todos os jogadores do plantel — uma estratégia que visa manter o grupo mais motivado — é evidente que há um núcleo de jogadores imprescindíveis.