Vítor Vinha garante que Benfica Sub-23 está «preparado para iniciar a competição»

Treinador de 37 anos elogiou os trabalhos da pré-época, frisa que objetivo é formar jogadores mas já aponta ao primeiro jogo da Liga Revelação

Vítor Vinha, treinador dos Sub-23 do Benfica, fez o balanço dos trabalhos de preparação da equipa encarnada à BTV, garantindo que «foi uma pré-época muito positiva», mas que ainda há «um longo caminho a percorrer». Aponta já as baterias para o primeiro jogo da época: os encarnados visitam o recinto do Santa Clara às 12 horas de terça-feira, 6 de agosto, para a primeira jornada da Liga Revelação.

«Fizemos cinco jogos de forma competitiva, os jogadores empenharam-se bastante naquilo que eram as tarefas e no processo enquanto equipa. Portanto, tivemos cinco jogos onde conseguimos quatro vitórias, um empate, 15 golos marcados e quatro sofridos. Tivemos um volume de jogo bastante interessante, mas ainda estamos numa fase muito precoce», considerou o técnico, que substituiu Paulo Lopes no comando da equipa em julho.

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«Foi uma pré-época muito rápida, e os jogadores ainda têm muito para evoluir. A nossa principal preocupação nem está tão relacionada com o futebol, mas sim em formar um grupo unido e com espírito de entreajuda. Este escalão vai reunir muita gente que vem dos Sub-19 que vai dar suporte à equipa B. É um escalão intermédio, que vai ser muito solicitado. Portanto, a ideia passou por criar um espírito de, esteja quem estiver, estarmos para competir e para sermos melhores. Também é importante a evolução individual dos jogadores dentro do que nós, equipa técnica, e o clube achamos que é primordial para poderem dar resposta em patamares competitivos ainda mais elevados. Foi bastante positivo, estou contente, mas temos um longo caminho a percorrer, e queremos mais», acrescentou.

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Vítor Vinha frisa que a equipa está pronta para começar a competir, mas volta a reiterar o propósito da formação: potenciar os jogadores para o próximo patamar. «O essencial é que, hoje, estamos preparados para iniciar a competição. Isso é o importante e o fundamental. Temos jogo já na terça-feira [6 de agosto] e estamos preparados para ele. Mas diariamente lidamos com situações a que chamamos imponderáveis, em que há jogadores que podem ter de ir suprir uma necessidade ou evoluir à equipa B. Estamos atentos e recetivos a isso», começou por dizer, sublinhando que «no processo de evolução» da formação encarnada «é fundamental os jogadores passarem por esses diferentes contextos e perceberem as diferenças e a exigência que vai aumentando conforme sobem».

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«Eles têm de estar preparados para dar resposta aos estímulos que possam ter quando entram, vestem o emblema, no descanso, na preparação, no trabalho de ginásio e no cumprimento das regras», acrescentou.

Exigência do emblema

O técnico de 37 anos promete competitividade, já que «a grandeza do Benfica assim o obriga». E garante: «O nosso objetivo é sempre trabalharmos os jogadores para sermos competitivos. Queremos ser competitivos e entrar em cada campo para vencer. Nós, equipa técnica, normalizamos esse estado natural de lutarmos pela vitória, fazermos as coisas bem, jogarmos bem, todos juntos. Vencemos todos, perdemos todos. Mais do que pensar em outras situações, o nosso objetivo é sermos competitivos, entrarmos em todos os campos para vencer, sabermos o que temos para fazer, sabermos que vamos encarar adversários que, tendencialmente, têm jogadores numa faixa etária mais velha. Mas não há problema com isso. Só nos vai fazer mais fortes.»

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Tendo em conta essa diferença de idade dos atletas da equipa adversária, Vítor Vinha afirma que esperam «um jogo difícil». E elabora: «Vamos encontrar uma equipa formada maioritariamente por jogadores dois ou três anos mais velhos do que nós. Somos uma equipa composta por muitos elementos vindos dos Sub-19, e o primeiro desafio que temos, fora de casa, nos Açores, é logo de um contexto diferente. É o primeiro jogo de campeonato, o primeiro jogo de cariz oficial e o objetivo é chegarmos e sermos competitivos. Não nos interessa com que adversário vamos jogar, mas também não somos sobranceiros, porque temos vários desafios pela frente. Temos ideias muito próprias, muito concretas, porque somos o Benfica.»

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Por fim, o treinador garantiu que o objetivo passa por «praticar futebol positivo»: «Temos de estar confortáveis em todos os momentos do jogo, com bola ou sem bola, mas o objetivo é praticar futebol positivo, de ataque, que se instale no meio-campo ofensivo e que procure marcar o maior número de golos possível sem sofrer. A Liga Revelação tem a particularidade de ter muitos golos, e temos de ter jogadores inteligentes que saibam gerir o jogo e a bola, porque não vamos podemos atacar sempre. Quando atacarmos, temos de o fazer bem, sermos coesos e pensarmos da mesma forma o jogo, para sermos competitivos e conseguirmos os nossos objetivos, lutando pela vitória em cada partida.»