Vítor Bruno e o apanha-bolas: «Temos mais três pontos também graças a ele»
Vítor Bruno, treinador do FC Porto, na receção ao SC Braga. Imagem: Grafislab

Vítor Bruno e o apanha-bolas: «Temos mais três pontos também graças a ele»

NACIONAL06.10.202423:11

O FC Porto recebeu e venceu o SC Braga por 2-1 no fecho da oitava jornada da Liga

Após a vitória do FC Porto, Vítor Bruno elogiou o desempenho dos seus jogadores, sublinhando a importância dos três pontos conquistados antes da pausa para os compromissos das seleções.

«Foi um jogo difícil, com um grau de dificuldade elevado. Na primeira parte poderíamos ter sentenciado a partida com mais golos. Tivemos duas ou três oportunidades para fazer o golo. Depois, o SC Braga entrou bem na segunda parte e, com um bom remate, fez o empate. Fizemos de seguida o golo e ficámos por cima no resultado. Depois, foi defender aquilo que tinha sido conquistado. Não quero que a equipa se coloque atrás, mas não há equipas que não se unam e não tenham este compromisso. Os jogadores que entraram tiveram um rendimento alto. Depois foi sofrer um pouquinho no fim, com algumas bolas a passar perto da nossa baliza. Queríamos ganhar antes da pausa. Agora é recarregar baterias para voltarmos bem», afirmou Vítor Bruno em declarações à Sport TV.

O técnico portista também falou sobre a integração de alguns jogadores: «As mensagens que eu passo são facilmente decifráveis. Eles sabem que eu falo cara a cara com eles. O Francisco Moura e o Nehuén Pérez são novos e é preciso assumir rotinas. Fizemos seis jogos consecutivos com a mesma linha defensiva. Agora é preciso descansar e recuperar. Há um jogo da Taça de Portugal que aí vem e era importante vencermos nesta fase.»

Em relação ao apanha-bolas, Bruno sublinhou a importância destes papéis fora das quatro linhas: «Sem dúvida, é importante. Estes meninos são fundamentais. Também é preciso que quem está de fora e não interage diretamente com o jogo perceba como pode ajudar, mesmo estando fora. Hoje temos mais três pontos também graças a ele. Vai ter o tributo que merece.»

Por fim, Vítor Bruno abordou a contestação da bancada: «No fundo, acaba tudo por assentar numa lógica de reciprocidade. Eu percebo a impaciência dos adeptos. Também fico assim quando estou no banco. Às vezes, também é preciso uma voz de conforto e alívio para os jogadores sentirem isso. É um plantel jovem, e o espaço para errar é muito curto. Estou muito orgulhoso daquilo que eles fazem e têm feito. Ao contrário de quinta-feira, que fui para casa com uma dor de alma gigante, hoje vou muito satisfeito.»