No discurso de encerramento do jantar de gala organizado pela Casa do FC Porto em Luanda, Villas-Boas prometeu «dar mais força» à relação com Angola. «Espero poder retribuir toda a vossa generosidade e apoio, todo o amor incondicional que senti em solo angolano e saio daqui, junto com os meus órgãos sociais, de coração cheio pelo vosso amor», declarou. «Angola, é uma terra de oportunidades, cultura vibrante e um potencial humano imenso. Luanda é também uma cidade com um coração portista enorme. Os valores que nos animam são os mesmos. Aqui viemos empenhados em continuar a reforçar a presença do FC Porto», lembrando que a história do clube «é feita de superação, trabalho árduo e a capacidade de sonhar alto e de concretizar sonhos. Reconheço, aqui em Luanda, cidade geminada com o Porto, essas mesmas qualidades no vosso povo: resiliência, força e a determinação de construir um futuro brilhante.» «Vocês fazem parte da nossa grande família. Quando o FC Porto entra em campo, seja em Portugal, seja em qualquer canto do mundo, leva consigo a força e o apoio de cada um de vocês. Ser portista é acreditar no trabalho e na dedicação empenhada, é lutarmos sempre para nos superarmos. É sabermos, em campo ou na bancada, que o que faz de nós melhores é o compromisso com a superação», exultou, com a plateia a aplaudi-lo efusivamente. «Desde a nossa fundação, em 1893, sabemos que por trás de cada vitória há trabalho e compromisso com a comunidade. Ser FC Porto e por extensão orgânica, ser Casa do FC Porto em Luanda, é deixar marca na comunidade, é fazer parte dela e contribuir para o seu melhoramento contínuo e nesse campo vocês têm sido inexcedíveis. São já várias as marcas feitas de um percurso que vos orgulha e a nós, casa mãe, nos honra. Bem hajam», agradeceu. «Aqui se fizeram jogadores que, com rigor e disciplina, carregaram e carregam o nome do nosso clube com orgulho e talento. Jogadores como os irmãos Boavida, Carlos Duarte, Miguel Arcanjo, o saudoso Seninho, Freitas, Penteado, Dinis, Jorge Plácido, Quinzinho, Pedro Emanuel, Chainho, Djalma, David Carmo e mais recentemente Domingos Andrade, entre tantos outros, fizeram e farão parte da nossa história e têm as suas raízes intimamente ligadas a este maravilhoso país», lembrou. Louvando o «trabalho da casa na Missão Católica de Calomboloca», sublinhou a «marca na comunidade» e o contributo social da casa portista, falando também sobre a sua visita à Academia de Futebol de Angola para «aferir da qualidade com que se está a trabalhar o futebol de formação e projetar a base de entendimento para uma cooperação futura entre as duas instituições.» «O FC Porto está aqui para ficar, quer ser uma marca ainda mais relevante em Angola e, dentro da sua expertise, contribuir para o crescimento do desporto angolano», garantiu.
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