Villas-Boas e Diogo Costa: «É um dos maiores ativos que queremos manter»
Presidente do FC Porto diz querer manter o guarda-redes que está a valorizar-se no Euro
André Villas-Boas comentou esta terça-feira a exibição do guarda-redes Diogo Costa com a Seleção Nacional, e se agora será complicado segurar este ativo ou se, por outro lado, este foi valorizado para render receitas ao clube, que tanto precisa.
É um problema bom? «Parabéns à Seleção pelo seu feito, esperemos que nos leve até à vitória final. Sobre o Diogo, é de louvar, ontem vocês também devem ter sido enchidos de mensagens do novo ‘são Diogo’, e assim foi, brilhou todo o jogo e nos penáltis. Para o FC Porto é um dos maiores ativos e não temos interesse nenhum em nos vermos livres do mesmo, queremos que continue com as cores do FC Porto, que as suas exibições se prolonguem até final do Euro»
Para quando o primeiro reforço? «O mercado está um pouco parado por conta das competições internacionais. Para já é uma fase de análises. As nossas referências estão identificadas e recentemente apontámos um novo diretor de scouting, pelo que estamos a trabalhar com o José Maia no sentido de operarmos no mercado de forma mais sensível e eficaz».
Arranque dos trabalhos no Olival: «Qualquer visita ao Olival traz boas memórias, a relva traz boas memórias dos tempos de treinador. Intensidade elevada, um bom arranque, uma liderança vincada e forte que ficou visível para vocês também, com a nova estratégia e posicionamento do clube. Ficámos todos agradados. No FC Porto contam as vitórias e os troféus, pelo que da parte da estrutura e Direção o Vítor Bruno terá todo o apoio para alcançar os objetivos».
Auditoria forense: «Uma auditoria forense é um processo longo que vai até ao detalhe, vamos descobrindo algumas coisas que nos interessam e interessam aos sócios, sobretudo. Julgo que isto não acontecerá antes de outubro, até termos os resultados finais e os sócios, como são os reais detentores do clube de coração, serão os primeiros a serem informados».
Estreitar de relações entre a Câmara e o FC Porto. Que iniciativas podemos esperar já? «Acima de tudo, não tanto um estreitar, mas um otimizar. Muitas podem estar relacionadas com a Fundação FC Porto e as sinergias que podemos criar com a cidade, chegando às pessoas carenciadas e necessitadas. Estamos aqui, desde já, na presença de Rui Pedroto, que será o mentor dessa fundação e uma das pessoas que nos irá ajudar. Iremos discutir esse projeto, onde a Câmara nos poderá dar toda a sua experiência sobre as carências que acha necessárias. Depois, queremos potencialmente pensar num pavilhão situado muito perto das piscinas de Campanhã. Tudo coisas a avançar a debate e com pedidos ao presidente da Câmara. Evidentemente, criar também sinergias. Há uma que se foi perdendo no tempo, que era a do FC Porto na Baixa. Criava muita dinâmica e era uma fonte de boa energia para a pré-temporada. Esperamos recuperar essa festa já no verão»
Fair-play financeiro da UEFA: «Está controlado, estamos em contacto permanente com a UEFA no sentido de respondermos a todas as exigências de licenciamento que se deram a 30 de junho e terminam no máximo a 15 de julho. Está tudo bem encaminhado para que o FC Porto cumpra os requisitos e participe nas competições europeias».
Espera festejar na varanda [da câmara] este ano? «Estou com uma fé inabalável esta época, estamos muito satisfeitos com a escolha e o caminho que tomámos. Cabe-nos providenciar o talento para a equipa atingir os objetivos».