V. Guimarães: porta fechada ao mercado
Política do clube é clara e baseia-se na aposta na formação. Jota Pereira na calha para ser alternativa a André Silva na frente de ataque. João Mendes em dúvida para a visita a Braga
Com a janela de inverno do mercado de transferências aberta, os clubes procuram equilibrar os plantéis com reforços, mas o Vitória não tenciona entrar em negócios. A política do clube está bem definida e qualquer adição à equipa principal deve ser proveniente dos escalões de formação, assim como da equipa B.
Nem mesmo a saída do avançado brasileiro Safira para o Santa Clara vai implicar uma ingressão no mercado. Álvaro Pacheco joga com apenas um ponta de lança e dá primazia a um ataque dinâmico, por isso com André Silva a ser a escolha principal - o brasileiro é o melhor marcador da equipa, com sete golos - e ainda com Nélson da Luz e Adrián Butzke como alternativas, não há a necessidade de contratar mais um avançado. Aliás, na ausência do máximo goleador, estes dois avançados foram mesmo titulares nos dois últimos encontros, diante de Boavista e Rio Ave.
Já a trabalhar com o plantel principal também está Jota Pereira, 21 anos, que em nove partidas no Campeonato de Portugal pela equipa B soma três golos e uma assistência. Uma promoção que vai de encontro com o plano traçado pela Direção presidida por António Miguel Cardoso.
O Vitória regressou ontem ao trabalho, após as comemorações da passagem do ano, tendo em vista o dérbi minhoto com o SC Braga, no sábado, na Pedreira, às 20.30 horas.
A principal dúvida para esse encontro continua a ser João Mendes. O médio contratado ao Chaves no verão não joga desde a receção ao Sporting, a 8 de dezembro, tendo sofrido uma lesão muscular. Já falhou duas partidas e continua em processo de recuperação, sendo que também não foi utilizado por Álvaro Pacheco no particular com o Trofense (4-1), no último sábado. Assim, a sua utilização na deslocação a Braga permanece uma incógnita.