V. Guimarães: Paulo Turra ainda sofre com saída do castelo
Treinador brasileiro esteve cerca de dois meses no comando técnico dos vimaranenses; em entrevista a um portal francês confessou que foi corrido pelo presidente; ainda revelou que o seu trabalho estava a ser bem feito e que se pode ver na equipa atual.
Paulo Turra orientou o Vitória de Guimarães de 8 de agosto a 1 de outubro, num total de seis partidas - dois triunfos, um empate e três derrotas -, tendo sido eliminado da Taça da Liga e em entrevista ao portal francês ‘Trivela’ lamentou a saída.
«Quando acelerei a parte tática e fui capaz de colocar as minhas ideias em prática, explicando-lhes como queria que atacássemos e defendêssemos, o presidente tomou a decisão de correr comigo. Respeito a decisão, apesar de achar que o trabalho estava bem feito», explicou e ainda acrescentou:
«As pessoas no Vitória e que têm um pouco de discernimento foram capazes de demonstrar apreço pelo meu trabalho. Sabem que deixei o clube em boas condições para o futuro.»
Mas, o treinador brasileiro, de 50 anos, ainda foi mais longe reclamando para si a forma como a equipa joga atualmente.
«Os jogadores sabiam que ia ser difícil, mas que iriam, eventualmente, colher os frutos do trabalho. É isso que está a acontecer, atualmente. Agora, o Vitória de Guimarães tem uma equipa agressiva, muito veloz e capaz de atacar espaços», explicou.