V. Guimarães: Borevkovic explica como parou aríete sueco do Sporting

V. Guimarães: Borevkovic explica como parou aríete sueco do Sporting

NACIONAL13.12.202318:13

Central croata teve a difícil missão de tentar neutralizar Gyokeres no Dom Afonso Henriques; foi-lhe difícil adormecer depois do triunfo sobre os leões

Ainda estão bem presentes no plantel do Vitória as emoções fortes do jogo que redundou na vitória (3-2) sobre o Sporting, na jornada do último fim de semana.

O central croata Borevkovic foi incubido da missão de vigiar o avançado leonino Viktor Gyokeres e não se deu nada mal com a espinhosa tarefa. Aos meios do clube, explicou o segredo que esteve por detrás do sucesso.

«Foi mérito de toda a equipa. Contei muito com a ajuda dos meus companheiros do meio-campo e da defesa. Em conjunto, fizemos um bom trabalho. Sabíamos que o Sporting procura muito a profundidade, tendo o Gyökeres como referência, e estávamos preparados para isso. Fizemos tudo aquilo que o mister pretendia. Estive sempre atento à profundidade desse avançado do Sporting, jogando na antecipação e tirando partido da minha velocidade. Pode não se notar muito, mas tenho [risos]», afirmou Borekovic, sem dúvidas sobre quem enfrentou.

«O Gyökeres está entre os melhores avançados que já defrontei. Assim, de repente, recordo-me de já ter defrontado o Darwin Nuñez, o Bas Dost... São jogadores com muita, muita qualidade e, nesta altura, o Gyökeres já é um importante valor no futebol europeu. Mérito dele. No entanto, o Vitória SC também tem bons jogadores e, por isso, fizemos um jogo muito bom», vincou, com uma certeza: «Foi um dos meus melhores jogos em Portugal.»

O croata desvendou ainda um pouco da forma como se preparou para enfrentar Gyokeres.

«Costumo analisar os avançados através do visionamento de vídeos. E vários foram disponibilizados pelo staff da equipa. Deu para perceber então que o Sporting aposta muito na profundidade, tornando-se especialmente perigoso no contra-ataque. Trabalhámos muito esses aspetos na semana anterior ao jogo e a verdade é que as coisas correram muito bem», explicou.

As emoções do jogo acabaram por tirar-lhe o sono...

 «Tive de aguardar algumas horas até chegar o sono [após o jogo com o Sporting]. Acho que todos os jogadores se debatem com esse problema no fim de cada jogo. Não dá para deitar e adormecer de imediato. Foi um grande jogo e num grande ambiente, pelo que a excitação demorou a passar», justificou.