«Um instante sem Estrela e novo sorriso amarelo», a crónica do Estoril-E. Amadora
Bola rematada por Mateus Fernandes bateu em Pedro Mendes e decidiu encontro; Estoril foi quem mais buscou a vitória
A formação da Amadora somou a terceira derrota consecutiva e continua sem ganhar no ano civil de 2024 e tal deveu-se, em grande parte, a um instante sem estrela, no qual, após um remate de Mateus Fernandes, a bola bateu em Pedro Mendes e traiu por completo Bruno Brígido, que até aí tinha sido herói para os tricolores, após duas defesas fantásticas a remates de Marqués (37 e 50). Mas nas balizas o brasileiro não foi o único a destacar-se, pois, a cinco minutos do final, Dani Figueira executou parada fantástica e travou remate de Ronaldo Tavares, que estava em posição soberana para empatar.
Desta forma, o Estoril conseguiu a primeira vitória no ano civil de 2024 e deu um salto na tabela classificativa e, diga-se, a equipa da Linha de Cascais foi quem mais porfiou na busca da vitória.
O início de jogo foi muito morno, com os da casa a terem mais bola, mas o Estrela da Amadora a dispor da primeira oportunidade mais flagrante por Leo Jabá, aos 17 minutos, para boa intervenção de Dani Figueira.
O Estrela, mais vertical, manteve a toada, mas o Estoril respondeu através dum cabeceamento de Marqués a tal defesa magistral já referida de Bruno Brígido.
Vasco Seabra não estava satisfeito e, mesmo em mexer nas peças, a verdade é que estas se mostraram muito mais assertivas no ataque e, mantendo a posse de bola com qualidade, começaram a criar as ocasiões de golo, perante um Estrela que se remetia à defesa na procura dos pontos perdidos – nem que fosse só um para alegrar as suas animadas hostes.
Depois do golo, os da Amadora começaram a ser mais afoitos no ataque, mas sem precisão, como que fazendo greve ao golo, na esteira da paragem das forças policiais que impediram a realização de alguns jogos no fim de semana. Assim, os amarelos sorriram e os visitantes ficaram com... sorriso amarelo.