Tudo o que Roger Schmidt disse antes do jogo com o Salzburgo

Treinador do Benfica acredita que a equipa está na melhor fase da temporada

— Benfica e Salzburgo são equipas parecidas na forma como gostam de controlar o jogo. De que forma o Benfica pode estar mais perto de marcar os golos de que precisa para ganhar e qualificar-se para a Liga Europa?

— Precisamos de vencer por dois golos, de mais golos que no último jogo [com o Farense], provavelmente não teremos as mesmas oportunidades, mas mostrámos nos últimos jogos que estamos em muito boa forma, talvez seja a melhor fase da época. Estamos a jogar muito bem e a criar muitas oportunidades. E, agora, teremos de aproveitá-las para ganhar jogos. Com o Salzburgo, será uma oportunidade boa para isso acontecer, porque se não formos eficazes saímos da Europa. Sabemos que para a equipa, treinadores e adeptos é muito importante continuar na Europa no próximo ano. Temos confiança, a equipa e os jogadores estão em forma e, agora, depende de nós.

— Quão importante ouvir mensagem presidente depois do que passou com os adeptos? Essas palavras importantes para si e para os adeptos perceberem a sua posição?

— Para mim, não foi assim foi importante, sei o ele que pensa de nós, de mim, da equipa, do nosso futebol e de como trabalhamos em conjunto. Não tenho qualquer dúvida sobre a crença dele todos nós. Estamos em contacto todos os dias. Se virmos o que aconteceu no último ano e meio, de onde o Benfica veio e o que aconteceu nesse período, e também se virmos a nossa situação atual – claro que não estamos contentes com a época na Liga dos Campeões – ainda tudo é possível. Como Nico [Otamendi] disse, estamos a um lugar do primeiro lugar na Liga, estamos nas outras competições, ainda nos podemos qualificar para a Liga Europa e estamos a jogar um bom futebol. Acredito que está tudo bem equilibrado, mas, claro, unir toda a gente à volta do Benfica é muito importante. É por isso que é importante quando o presidente fala para todos. Sei, agora, depois de um ano e meio, muito do Benfica, é um clube muito especial, a tolerância para um empate ou uma derrota é muita baixa. Resta-nos ganhar, fazer os adeptos felizes como no passado. No nosso grupo, todos acreditamos que podemos ter muito sucesso e já o mostrámos.

— Em 25 jogos esta época, o Salzburgo só perdeu por dois ou mais golos uma vez. Quão preocupado está?

— É difícil vencer em Salzburgo, isso é claro. É uma equipa muito boa, mas também já mostrámos que  somos capazes de jogar bem nestas situações. Teremos de criar oportunidades, isso é claro. Estamos em muito boa forma. Se nos lembrarmos do jogo com o Salzburgo em casa, jogámos quase 90 minutos com 10 e mesmo assim fomos capazes de criar oportunidades para, talvez, até ganhar. Foi um jogo equilibrado. E amanhã [hoje] será o mesmo. Cabe-nos ser eficazes, atacar, ter cuidado com os contra-ataques e com as transições do Salzburgo, que é muito bom nisso. Mas a nossa abordagem será a mesma: quando entramos em campo queremos sempre ganhar e marcar. E quando marcamos o primeiros, vamos à procura do segundo. A nossa abordagem será bastante natural e estamos preparados para o jogo.

— Jurásek não foi utilizado nos últimos jogos. Como está a forma dele. Está preparado para jogar?

— Está a melhorar. Teve alguns problemas, sentiu algumas dificuldades, na semana passada já estava melhor nos treinos. Está de volta à equipa e é uma opção para o jogo.

— Sem António Silva, Morato deverá jogar ao lado de Otamendi. Vai jogar com Jurásek ou utilizará Tomás Araújo?

— São duas opções boas, mas não anunciarei a decisão.

— O que sente ao voltar a Salzburgo?

— Estamos totalmente concentrados no jogo. Claro que, para mim, é especial voltar a esta cidade, de onde saí em 2014. Não tive muitas oportunidades de voltar. Foram bons tempos, numa cidade espetacular, com uma equipa espetacular, mas só estou a pensar no jogo.

— Qual é a equipa favorita?

— Fazem-me esta pergunta em todas as conferências de Imprensa. É indeferente quem é favorito.