Tribunal proíbe leilão da Bola de Ouro de Maradona
Justiça francesa ordenou apreensão do troféu, que esteve desaparecido cerca de três décadas
O Tribunal de Recurso de Versalhes proibiu esta quarta-feira a venda em leilão da Bola de Ouro de Diego Maradona, ordenando a apreensão do galardão até ser dada como concluída a investigação sobre o desaparecimento do troféu.
Os herdeiros do antigo astro argentino, falecido em novembro de 2020, alegaram que a Bola de Ouro, que esteve em paradeiro desconhecido ao longo de cerca de três décadas, tinha sido roubada de uma caixa-forte em Nápoles em 1989, altura em que o avançado jogava naquele clube italiano.
O prémio, que Maradona recebeu depois de ter sido considerado o melhor jogador do Mundial de 1986, estaria na posse de um colecionador, que terá adquirido o mesmo num leilão em Paris por €1,20 M – o montante poderia ascender aos 10 milhões de euros no leilão entretanto adiado, segundo estimativa da leiloeira.
Numa altura em que o desaparecimento do objeto continua por explicar, sublinhe-se que a família deixou expirar o prazo que a legislação francesa prevê para recuperar um objeto dado como perdido, designadamente três anos – El Pibe morreu há três anos e meio.