Treinador do Nice levado de emergência para o hospital por suspeitas de problema neurológico
Franck Haise no banco de suplentes do Nice na receção ao Twente para a Liga Europa
Foto: IMAGO

Treinador do Nice levado de emergência para o hospital por suspeitas de problema neurológico

Franck Haise teve de ser assistido após a vitória ao Estrasburgo, por ter dores de cabeça bastante intensas, mas tudo se deveu a hipertensão arterial

No domingo, o Nice recebeu e venceu pela margem mínima o Estrasburgo (2-1), mas o destaque da partida vai para pouco depois do apito final, em que Franck Haise, treinador visitado, teve de ser assistido, de emergência, devido a dores de cabeça muito intensas.

No entanto, o técnico francês garantiu que já se sente melhor, esta quarta-feira, revelando que pensava que a situação era mais grave, na altura, do que realmente foi: «Fiz exames no domingo à noite e terça-feira novamente. Isso permitiu-me ver que eu tinha hipertensão arterial. No domingo à noite, como temíamos um problema neurológico, eu fui levado de emergência. O tratamento está em andamento desde hoje e estou melhor», começou por dizer, em conferência de imprensa de antevisão ao Rangers para a Liga Europa, garantindo que não vai ter limitações no banco de suplentes.

«Vou viver a partida como normalmente. Claro, se tivéssemos marcado o terceiro golo mais cedo contra o Estrasburgo, talvez eu não tivesse essa dor intensa na cabeça (risos)! Mas se estou aqui à vossa frente e com o meu grupo, é porque estou a 100%. Caso contrário, teríamos feito outras escolhas. Vou viver com eles, intensamente quando tiver de ser intenso e calmo quando tiver de estar calmo», explicou, desvalorizando o excesso de trabalho que os treinadores estão sujeitos atualmente, ainda mais esta temporada por causa do calendário sobrecarregado.

«Isso nunca aconteceu comigo em 21 anos. Às vezes tens de cavar um pouco mais fundo e isso foi muito bom, fez-me perceber que havia um problema para gerenciar. Esse é o lado positivo. Todos os treinadores odeiam a derrota, mas depois cada um de nós vive à sua maneira, internalizamos, externalizamos… certamente é um trabalho de paixão e, como todos, às vezes é preciso desanuviar», finalizou.