O CEO do Casa Pia, Tiago Lopes, posa junto de uma bandeira com o símbolo do emblema lisboeta. Foto: Miguel Nunes.

Tiago Lopes negoceia injeção de capital para potenciar o Casa Pia

CEO dos gansos projeta entrada de verbas para conduzir a estrutura a um patamar superior; já decorrem conversações para receber fundos do proprietário, a MSD Capital, mas também de grupos externos para esse efeito

Tem estado revestido de êxito o modelo de gestão do Casa Pia, que se assemelha a um aluguer da estrutura profissional casapiana ao grupo de investimento MSD Capital, liderado pelo norte-americano Robert Platek e com Tiago Lopes no papel de CEO e principal gestor do clube, com resultados em constante progresso: 9.º lugar na Liga 2 no primeiro ano, 2.º lugar e consequente subida à Liga no ano seguinte e duas presenças consecutivas no escalão principal.

Com um décimo lugar em 22/23 e um histórico nono posto na época transata, a melhor classificação alguma vez conquistada pelo conjunto da capital, o clima é de satisfação na administração do Casa Pia, especialmente tendo em atenção que o orçamento do clube lisboeta tem sido consecutivamente dos mais baixos na Liga.

Agora, o CEO e principal gestor desportivo do emblema de Pina Manique projeta levar a estrutura ao próximo nível e, nesse sentido, A BOLA apurou que decorrem conversações para obter uma injeção de capital a partir de duas vias - a primeira através do próprio MSD Capital, que se encontra preparado para disponibilizar uma verba mais considerável para que o Casa Pia possa apetrechar-se com outras armas. Além de um investimento direto do grupo proprietário, Tiago Lopes também prevê a entrada de capital externo.

Para o conseguir, o gestor casapiano mantém conversações com grupos e fundos de investimento, sem necessariamente envolver percentagens na sociedade instituída (uma SDUQ), e criada pelo Casa Pia (clube). Uma situação que não constitui surpresa, visto que os gansos já receberam propostas desse teor na época passada.