Marítimo «Tenho receio que o Marítimo termine como o União. Não quero estar vivo...»
No dia em que o Marítimo tem uma importante Assembleia Geral para a apresentação do plano estratégico da atual direção – organização e profissionalização de todo o universo do Marítimo- e que pode ditar a demissão dos atuais órgãos sociais – Rui Fontes garante que se demite se o plano não for aprovado, Alberto João Jardim, antigo presidente do Governo Regional da Madeira e sócio do Marítimo, traça um cenário negro para o futuro do Marítimo. Faz, inclusive, um paralelismo com o União da Madeira que em 2016 estava na Liga e que hoje já não existe.
No habitual espaço de opinião que tem todas as semanas na RTP Madeira, Alberto João Jardim não foi nada meigo para com os atuais dirigentes do Marítimo.
«As pessoas não podem ser enganadas. Eu não acredito que alguém vá colocar milhões num clube e não seja o dono desses milhões, dando essa gestão a outras pessoas. Isto não é só com esta direção, é com qualquer direção. Ao estar a dizer disparates destes, ou se está a enganar as pessoas ou, então, não se percebe nada do que se está a fazer. Tenho assistido a tudo o que se passa com muita mágoa. Evito falar no assunto e evito que alguém pense que quero personalizar seja o que for. Neste momento, tenho um receio. As coisas a continuarem assim, vai ser uma catástrofe e o Marítimo vai descer de divisão. Tenho receio que o Marítimo termine como o União. Já não quero estar vivo para ver isso suceder.».