Brasil «Tenho pena de não treinar Neymar»

Ramon Menezes é treinador interino do Brasil. Pediu-lhe a CBF para dirigir os escrete nesta digressão pela Europa que ao mesmo tempo que é oportunidade de se despedirem da época alguns dos melhores jogadores do mundo é também um grito de revolta, já que o mete é: «Com racismo não tem jogo.»

Ramon Menezes foi confrontado com os episódios em torno de Vinícius Jr. do Real Madrid e diz que este é o momento de dizer basta, que «o racismo na Europa e no Mundo se faz sentir todos os dias» e que faz e continua a fazer todo o sentido o lema (repetiu a frase que estava escrita à sua frente em letras garrafais: «Com racismo não tem jogo»

Ramon aceitou o desafio e fala no enorme orgulho que sentiu por dirigir «estes jogadores fantásticos nestes dois jogos, com a Guiné e o Senegal» e logo comentou a ausência daquele que continua a sr o maior ídolo do futebol brasileiro, Neymar.

«Frustração não é a palavra certa, até porque há algo inegável: quem não gostaria de passar este período que estou a passar? Com Neymar aqui seria fantástico, porque representa o futebol brasileiro é dos melhores do Mundo. É uma pena, gostaria muito de trabalhar com Neymar. Um dia trabalharei com ele…», disse

Ramon Menezes elogiou ainda Jorge Jesus, Abel Ferreira e outros treinadores portugueses que estão no Brasil. Recordou também que a viagem inversa também já foi feita e «o futebol português já teve treinadores brasileiros a fazerem um trabalho de grande qualidade». E nem precisamos de muita memória, basta recordar Luiz Felipe Scolari na Seleção.

E se forem confirmadas as notícias que dão Carlo Ancelotti como treinador do Brasil, mas só em junho de 2024. Aceitaria Ramon Menezes trabalhar em conjunto com algum técnico enviado pelo italiano até lá chegarmos?

Momento para Ramon Menezes jogar à defesa: «Percebo que a pergunta é inevitável. Mas quero repetir o que já tinha dito antes, estou focado apenas nestes dois jogos, com a Guiné e agora com o Senegal. Agora, tenho fazer este jogo e a minha concentração está voltada apenas para aí.»

Se foi difícil convencer todas as estrelas do Brasil a empenharem para dois jogos particulares depois de uma época tão intensa? Ramon Menezes garante que não: «Pensei isso, que poderia ser complicado. Mas estes jogadores são diferentes, mostram prazer vestir a camisola brasileira. O treino já foi muito bom não parecia eu alguns destes atletas estavam há alguns dias sem trabalhar. Foi muito bom.»