«Tem um comprimido à mão? Está pronto para um jogaço!»: a crónica do Vizela-Estoril (veja o resumo)
Samuel Essende em açãol. (Foto: RUI MANUEL FARINHA/LUSA)

«Tem um comprimido à mão? Está pronto para um jogaço!»: a crónica do Vizela-Estoril (veja o resumo)

NACIONAL25.02.202419:10

Essende bisou, Marqués e Zanocelo empataram; nos descontos, Guitane fez o 2-3 e Lebedenko o 3-3; jogatana à antiga no Minho

Na linguagem científica, diz-se que para evitar oscilações cardíacas deve colocar-se um comprimido debaixo da língua. Pois bem, talvez os adeptos que marcaram presença no recinto vizelense não tenham sido aconselhados a seguir esta recomendação, mas nós, caro leitor, deixamos-lhe essa sugestão: tem um comprimido à mão? Então está preparado para um jogaço!

As emoções começaram cedo, com o Vizela a encarregar-se de preencher o receituário. Já depois de Tomás Silva, por duas vezes, cheirar o golo, após cruzamentos de Matheus Pereira e Petrov, foi a vez de entrar em ação uma dupla temível: Domingos Quina e Samuel Essende. O criativo português fez duas assistências perfeitas e o ponta de lança franco-congolês bisou. Estava consumada (e a dobrar) a excelente entrada em jogo dos minhotos.

Pelo meio, apenas João Carlos tinha colocado Buntic à prova, sendo que, no ressalto, Lebedenko fez um corte milagroso a impedir que João Marques atirasse a contar. A primeira parte, já de si bastante rica, não terminaria sem mais um momento de sobressalto junto da baliza dos visitados: cabeceamento de Zanocelo ao poste. Mas ainda falta(va)m 45 minutos, caro leitor…

'Cambalhota' teve sorriso... amarelo

Mesmo que, numa fase inicial, com menos oportunidades claras de golo, a etapa complementar foi mais intensa, com muitos duelos individuais potenciados pelo relvado pesado – a chuva não deu tréguas.

Até que, nos instantes finais, houve emoção a rodos e com direito a… reviravolta. Em apenas 10 minutos, três golos para os canarinhos! Alejandro Marqués e Zanocelo empataram, e Rafik Guitane, depois de uma jogada soberba, fez o 2-3. A vitória estorilista parecia garantida, mas, no último suspiro, Lebedenko teve cabeça para empatar.

Que jogatana! Nós avisámos! Nestes jogos, só mesmo com o comprimido debaixo da língua. Fosse sempre assim…