Wolves-Man. City, 1-2 Stones dá vitória ao City no último segundo

Wolverhampton esteve em vantagem, muito por culpa de exibição de grande nível de José Sá, mas acabou por não segurar o empate

O Manchester tinha a possibilidade de chegar à liderança, pelo menos até ao final do jogo do Liverpool. Não falhou, mas teve de sofrer muito, com o golo da vitória a chegar aos 90+5, com remate de cabeça de Stones.

Desde o primeiro minuto que o Wolverhampton deu mostras de que apesar de ter uma defesa a cinco não iria limitar-se a defender e a estratégia foi sempre clara: bola para a direita, onde Nélson Semedo procurava ser uma seta apontada à área dos visitantes.

E ao minuto 7 deu resultado a estratégia de Gary O’Neil: Nélson Semedo faz passe perfeito e a finalização de Larsen é muito fácil. Estava na frente o Wolverhampton.

Respondeu de imediato o Manchester City e por Bernardo Silva, que a passe de Gundogan rematou fortíssimo para defesa fantástica de José Sá. E pensar que o guarda-redes português não era titular na Premier League desde a segunda jornada…

A pressão do Manchester City ia empurrando o Wolverhampton para junto da sua área, mas aos 19 minutos Nélson Semedo voltou a libertar-se e só não marcou o segundo porque Ederson fez uma defesa de grande nível.

Mas as ameaças do Manchester City acabariam por se traduzir no golo do empate. E que golo! Gvardiol recebeu a bola à entrada da área e rematou fortíssimo ao ângulo, não dando qualquer possibilidade de defesa a José Sá.

O intervalo não chegou sem mais um intervenção de grau de dificuldade muito grande para José Sá. O remate rasteiro, mas forte foi de Savinho e o guarda-redes português afastou para canto e segurou o empate.

No início da segunda parte continuou o domínio do Manchester City, mas a primeira oportunidade aconteceu apenas aos 54 minutos, com remate de muito longe de Rúben Dias e nova defesa difícil para José Sá.

Seguiu-se remate com perigo de Gundogan (63’), mas o City continua bem menos agressivo do que no primeiro tempo. Phil Foden entrou aos 67 minutos e Grealish mais tarde, mas nem isso voltou a dar ao Manchester City capacidade de chegar a zonas de finalização.

Aos 86 minutos um momento curioso. Matheus Nunes entra no Manchester City e o Molinuex responde com um monumental coro de assobios, não perdoando a troca do médio português do Wolverhampton pelo Manchester City. A partir daí, de cada vez que tocou na bola lá vieram os assobios.

Até que o silêncio tomou conta do Molineux. Mas porque Stones foi às alturas e marcou de cabeça o golo da vitória do Manchester City. Num primeiro momento houve indicação de que o lance deveria ser invalidade por posição de fora de jogo de Bernardo Silva, mas o árbitro Chris Kavanagh foi ver as imagens e validou o lance.

Por muito pouco o Wolverhampton não conseguiu conquistar um ponto, o que era bem merecido para José Sá, que teve três defesas estrondosas, e só não defendeu o que era indefensável.