Sporting: ultrapassar e mudar o ‘chip’
A situação que o Sporting viveu em Famalicão, anteontem, nomeadamente no que se refere ao adiamento do jogo, não é nenhuma novidade.
Num passado recente, os leões tiveram quatro jogos que não se realizaram nas datas inicialmente previstas (ver fotografias mais abaixo), sendo que, em nenhum dos casos, se deveu a fatores atribuídos a terceiros.
Nas quatro situações que recordamos, três foram devido a más condições meteorológicas e uma devido a saúde pública, no caso, foi o jogo com o Gil Vicente, no arranque da época 2020/2021, em que ambos os treinadores, nomeadamente Rúben Amorim e Rui Almeida, a pertencerem ao grupo de intervenientes do jogo que testaram positivo.
Nada que perturbe o normal funcionamento do dia a dia, com jogadores e equipa técnica a moldarem-se à situação. O jogo do Famalicão fica em stand by, é certo, mas a ambição do leão tem mais por onde explanar.
O chip do campeonato foi trocado pelo da Taça de Portugal, com o claro intuito dos leões erguerem o troféu. Num ano em que Rúben Amorim já disse, por várias vezes, ser obrigatório conquistar títulos.
Os jogadores estão habituados a ligar com a pressão e, neste caso, cabe-lhes mostrar em campo que o adiamento do jogo com o Famalicão em nada os afetou, sendo que o UD Leiria, equipa que compete num patamar inferior, é o próximo adversário.
7 de dezembro de 2012. O jogo com o Videoton, 6.ª jornada da fase de grupos da Liga Europa, foi adiado devido à forte chuva que caiu em Lisboa e deixou o relvado alagado.
9 de fevereiro de 2014. O dérbi na Luz foi adiado porque a lã de vidro da cobertura do estádio não resistiu a um vendaval, além de terem caído placas metálicas.
17 de setembro de 2020. Devido a elevado número de casos positivos à Covid-19, no Sporting e Gil Vicente, o jogo da 1.ª jornada viria a realizar-se a 28 de outubro, em Alvalade.
7 de janeiro de 2021. A tempestade Filomena, que atingiu a Madeira, fez com que o jogo com o Nacional fosse adiado para o dia seguinte.