Afinal ainda não foi desta. St. Juste estava a ter o melhor período de utilização desde que chegou ao Sporting, em 2022/2023, tendo sido titular indiscutível desde que Rui Borges assumiu o comando técnico dos leões e até alcançou série que nunca tinha vivido de leão ao peito: 90 minutos em quatro jogos consecutivos, mais concretamente com Benfica, V. Guimarães, ambos jogos da Liga, de novo Benfica e FC Porto na final four da Taça da Liga. Ontem, St. Juste esteve entregue ao departamento médico, suspeitando-se de recaída da última mazela: lesão muscular na coxa direita. Esta manhã, em Alcochete, o central volta a ser reavaliado pelos clínicos, mas a sua ausência no jogo com o Nacional, amanhã, é, praticamente um dado adquirido. Um caso 'bicudo' que, de há três anos a esta parte, tem sido merecido atenção especial por parte do corpo clínico dos leões. Diga-se que a paragem mais curta do jogador foi de cinco dias (devido a uma gripe, que o levou a falhar apenas um jogo) e a mais longa foi de 182, segundo dados disponibilizados pelo site Transfermarkt. PSICOLOGICAMENTE AFETADO Contas feitas, esta é a décima paragem de St. Juste desde que chegou ao Sporting, sendo que já foram 54 os jogos oficiais em que não esteve à disposição das equipas técnicas de Ruben Amorim, João Pereira e agora Rui Borges. Mas, não se pense que esta maré de lesões nasceu em Portugal. Não. Tanto no Heerenveen, no Feyenoord e no Mainz há registos de muitas e longas paragens também devido a lesões. Algo que tem mexido com o psicológico do jogador, que após ter-se lesionado na última pré-época, foi autorizado pelos leões a prosseguir recuperação na sua terra natal, Países Baixos, onde recorreu à clínica 'Veel Beter', especializada em terapia de alto nível.