Sporting: «Foi difícil, Amorim exigiu muito de mim», conta Hjulmand
Rúben Amorim e Morten Hjulmand, uma relação de confiança. IMAGO

Sporting: «Foi difícil, Amorim exigiu muito de mim», conta Hjulmand

NACIONAL06.06.202419:59

Médio sportinguista garante que o treinador o ajudou muito a crescer. Explica que o técnico é taticamente muito evoluído. A braçadeira de capitão com manchete de A BOLA pelo meio e a festa do título

Trabalhar com Rúben Amorim tem sido para Morten Hjulmand «muito, muito emocionante». «Foi difícil, porque ele exigiu muito de mim no início, a forma como ele me via como jogador e como eu deveria crescer. Ajudou-me a crescer em muitos aspetos e ajudou moldar-me como jogador. Ele ajudou-me muito! E depois é um treinador taticamente muito evoluído», conta o médio do Sporting ao Tipsbladet.

Mas «foi uma época emocionante», acrescenta o camisola 42 dos leões, que chegou a Alvalade já em agosto, com a época em andamento – os leões pagaram 18 milhões de euros ao Lecce para o contratar. «Quando cheguei ao Sporting houve um período em que tive de ambientar-me, muito também por não ter feito parte da pré-temporada. Além disso, em Portugal pratica-se um tipo de futebol diferente em comparação com Itália. Acho que é muito mais intenso. Por isso tive de construir esse perfil, para me encaixar mais no sistema do treinador, que era completamente diferente do que tinha experimentado antes», explica.

Mas devido à qualidade da equipa, até foi fácil entrar nela… «Na verdade, tem sido mais fácil para mim entrar numa equipa com tanta qualidade. É também uma equipa cheia de jogadores com grande personalidade e eles receberam-me muito bem», revela Hjulmand.

Por falar em personalidade, o jornalista do Tipsbladet deu exemplo de manchete de A BOLA, a revelar que Hjulmand vai ser um dos capitão de equipa na próxima época. «Para mim, não importa quem usa a braçadeira de capitão. Acho que temos muitos capitães no Sporting e pessoas com um carácter especial, mas há alguém que tem de usar a braçadeira… E quem a usou [Sebastián Coates] desempenhou muito bem o papel. Ele tem sido um bom exemplo para todos nós. Também tenho um caráter especial, mas cabe ao treinador decidir quem vai ser capitão de equipa», diz o dinamarquês, que lembra ainda a festa do título nas ruas da capital portuguesa.

«Saímos do nosso estádio num autocarro aberto, tão grande que pode comparar-se um pouco a um autocarro de estudantes. Então seguimos até ao centro de Lisboa, onde estavam centenas de milhares de adeptos que cantaram todos juntos, festejaram e dançaram. Foi uma grande festa e uma grande homenagem, sem dúvida.»