Sporting: defesa de manteiga à prova no dérbi
Coates e Diomande devem jogar de início no dérbi. (Foto: ATLANTICO PRESS/IMAGO)
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Sporting: defesa de manteiga à prova no dérbi

NACIONAL10.11.202318:41

Leões têm pior defesa dos três grandes e procuram folha limpa no jogo com o Benfica

O dérbi com o Benfica é também um teste de fogo para a defesa de Rúben Amorim. Apesar da liderança, o Sporting tem o pior registo defensivo dos três grandes no campeonato (9 golos sofridos contra 8 dos encarnados e 7 do FC Porto) e vai enfrentar o quarto ataque mais concretizador (21 golos marcados).

Olhemos para alguns dados estatísticos que devem servir de alerta: os leões estão à cinco jogos a sofrer golos em casa (sete no total): o pior registo desde 2019/2020, na altura sob o comando técnico de Silas.

Como o jogo é no Estádio da Luz, resta estender a análise para os jogos fora de Alvalade. Curiosamente, o Sporting até não sofreu nesse último confronto, com uma vitória no Bessa por 2-0 frente ao Boavista. De referir ainda que os leões levam mais um golo sofrido nos jogos em casa do que fora. Se ainda formos mais longe e olharmos para os dezasseis confrontos realizados esta temporada, a equipa de Rúben Amorim tem apenas quatro jogos com folha limpa. 

«Quando acontece várias vezes, a culpa é do treinador. Vamos tentar melhorar. São pequenos momentos de desconcentração que nos dificultam muito a vida, quando podemos ter a vida muito mais facilitada», disse Rúben Amorim no final da mais recente vitória frente ao Raków, num jogo em que o Sporting sofreu um golo.

O que também pode levar a esta instabilidade defensiva é a constante rotação do trio de centrais do Sporting. É de esperar que Diomande, Coates e Gonçalo Inácio sejam titulares na Luz, mas nem sempre isso aconteceu esta época. 

No último confronto europeu, St. Juste rendeu o costa-marfinense, enquanto que, na mais recente jornada do campeonato, foi Matheus Reis a entrar para o lugar de Gonçalo Inácio. De referir ainda que, na visita a Braga na quarta ronda, Rúben Amorim apostou precisamente em Diomande, Coates e Inácio, naquela que foi a deslocação teoricamente mais complicada, até agora.