Sporting aplica nove ao último e ascende à liderança (à condição)
Leoas venceram Vilaverdense por claros 9-0 (e tiveram ainda quatro golos invalidados); goleada permite atingir o topo da classificação, partilhada com o Benfica, que realiza a sua jornada este domingo
Antevia-se largo favoritismo para o Sporting na deslocação ao último classificado, o Vilaverdense, que ainda não havia pontuado no campeonato, e o caudal ofensivo das leoas, assim como o resultado alcançado, provaram-no: no final, um robusto 0-9 e a ascensão, ainda que provisória, à liderança da classificação, partilhada com o Benfica, que apenas entra em campo este domingo em Famalicão.
Desde os primeiros segundos, a partida traduziu a superioridade sportinguista, com várias situações de finalização no decorrer dos primeiros dez minutos seguidas de…três golos invalidados pelo VAR às leoas e todos eles com Diana Silva como protagonista: no primeiro, aos 11’, tocou inadvertidamente com a mão na bola num ressalto que antecedeu o remate certeiro de Joana Martins e depois, aos 17’ e 28’, a avançada encontrava-se em posição irregular.
Após estes três contratempos, Diana Silva não baixou a guarda e conseguiu, finalmente, atirar a contar aos 45 minutos, libertando-se da marcação da central contrária para corresponder, de cabeça, ao cruzamento de Ana Borges. Pouco antes do intervalo, aos 45+7, as leoas quase ampliaram através de um cruzamento de Beatriz Fonseca que conheceu um desvio em Beatriz Ventura que embateu no poste esquerdo e quase resultou em autogolo.
A toada manteve-se após o intervalo e aos 47’, na sua primeira intervenção na partida – havia entrada ao intervalo – Brittany Raphino desviou a bola para o poste esquerdo para, quinze minutos depois, também marcar com um desvio de cabeça, antecipando-se à saída da guardiã contrária. Apenas dois minutos passados, o Sporting voltou a marcar, desta feita através de um movimento de excelência de Cláudia Neto na receção e trabalho sobre a sua marcadora antes de atirar para o 0-3.
As leoas pareciam ter encontrado o caminho para a baliza adversária e voltaram a marcar, novamente numa cadência de poucos minutos – cinco ao todo -, aos 69’ Joana Martins converteu um livre direto em zona frontal de forma exímia, não permitindo sequer uma reação a Natasha Mondino. A partir daí, Brittany Raphino assumiu papel de destaque e atirou certeiro por mais quatro vezes, uma delas invalidada.
Aos 77’, a norte-americana teve um golo invalidado antes de assinar três finalizações regulares, as duas primeiras muito semelhantes, ao isolar-se após assistências de Matilde Nave e Ana Capeta, respetivamente, aos 79’ e 84 minutos, e já em tempo de compensação, a tirar proveito de um erro direto da guarda-redes adversária. A goleada já era robusta, mas nos instantes finais Miri O’Donnell também marcou e Brittany Raphino chegou ao quinto golo em 45 minutos de utilização, fixando um pesado (e ajustado) 0-9.