Sérgio Vieira: «Mostrámos um pouquinho da força que queremos ter»

A reação do técnico do Estrela da Amadora após a vitória sobre o Portimonense

Análise ao encontro

- Mostrámos um pouquinho da força que queremos ter. Não é na totalidade, somos insaciáveis nesse objetivo, mas acredito que vamos crescer. Temos feito bons jogos no ponto de vista da organização, da entrega, do rigor, mas falhávamos nos detalhes. Mas sabíamos que tínhamos reforços, jogadores a voltar de lesão, sofremos ainda um bocadinho esse fator e não conseguimos manter a entrada que tivemos no jogo. De qualquer forma, é isto que queremos: evoluir até ao fim do campeonato. Foi o que aconteceu na época passada e é isso que queremos definimos que íamos seguir este ano. Todos juntos, porque aqui todos contam. Quero deixar uma palavra ao Gustavo Henrique, que foi operado outra vez. Ele não merece mas vai voltar muito mais forte.

A mensagem passada foi a de entrar com muita força no encontro?

- Entrámos com muita vontade, alma, rigor, confiança. Chegámos à vantagem, podíamos ter aumentado, marcado até antes de inaugurarmos o marcador. Os jogadores ficaram satisfeitos e realizados. Depois fomos gerindo o jogo como interessava. Continuamos a ter jogadores a gerir o seu processo de evolução da sua performance e não acontece em dois ou três ou quatro jogos. Temos de ser responsáveis no tempo de utilização e no jogo que praticamos. Gostávamos de estar sempre pressionar alto, a dominar, a ter posse de bola, a criar oportunidades, mas temos um objetivo que é conquistar vitórias. Depois, a forma como vamos fazer isso depende das questões em que nos encontramos e há as questões físicas e até sociais: os jogadores têm de se conhecer e criar cumplicidade dentro de campo. 

Depois de ter dito que as vitórias viriam, é melhor fazê-lo com um triunfo logo a seguir?

- As vitórias vão vir, mas pelo meio vão vir derrotas e empates, quedas. Faz parte da vida do ser humano. Faz parte da vida de um clube que está a renascer e que é muito importante para o futebol português. Temos que ter noção disso. Os adeptos foram fantásticos no final do jogo com o Estoril, a dar-nos confiança e começámos a ganhar logo aí, os jogadores até comentaram isso. A emoção é importante, mas não nestes momentos, de grande responsabilidade profissional. Sabemos que vai haver quedas, que não vamos ganhar sempre e que temos adeptos fantásticos e valores profissionais e humanos que nos vão transportar para a conquista dos nossos objetivos.