1 abril 2024, 16:06
Florentino: ninguém recupera mais a bola no meio-campo adversário na Europa
Médio do Benfica destaca-se no momento de pressão e de reação à perda, um dos problemas da equipa esta temporada
Diogo Luís apostaria em Arthur Cabral para o ataque do Benfica, mas torce o nariz e diz que Amorim ‘sugeriu’ titularidade de Tengstedt; fala em águias com individualidades mas pouco coletivo
Joga-se, esta terça-feira, a segunda mão da meia-final entre Benfica e Sporting. A cerca de sete semanas do final da época, os dois dérbis que inauguram abril poderão revelar-se decisivos no desenlace dos vencedores da temporada.
No que diz respeito ao Benfica, sem um verdadeiro onze base desde que a época começou, são mais as dúvidas do que as certezas à volta da equipa que vai começar de início no Estádio da Luz. Para Diogo Luís, a pergunta sobre quem vai começar no ataque dos encarnados é «a questão do Euromilhões».
O antigo lateral das águias é da opinião que «quem devia jogar era o Arthur Cabral, porque tem as características que melhor podem ajudar o Benfica: pode ser referência quando o Benfica não consegue sair, sabe segurar a bola, faz movimentos que abrem espaços para os colegas, e dentro da área é muito forte», frisando que se Arthur Cabral «tiver confiança, pode ser uma mais-valia».
No entanto, se para o atual comentador desportivo a escolha deveria recair sobre o número 9 das águias, a realidade é que a aposta de Schmidt poderá revelar-se diferente. «É sempre uma incógnita. O Arthur Cabral, por exemplo, fez uma sequência de jogos muito bons e a seguir foi para o banco», começa por explicar. «O Rúben Amorim abriu a porta para que possa jogar o Tengstedt, pelo que disse na conferência de imprensa, porque disse que vai tentar pressionar alto e fazer com que o Benfica jogue longe da baliza, e Schmidt, pensando nisso, pode colocar alguém mais móvel, que pode ser Rafa, mas, duvido. Por isso, é capaz de colocar Tengstedt.»
Já o meio-campo suscita menos dúvidas a Diogo Luís: «deverá jogar Florentino ao lado de João Neves, pois é a dupla que dá mais consistência e a que tem jogado nos últimos jogos. Acho que Roger Schmidt vai repetir o onze, porque tem dado garantias e, sinceramente, acho que o Florentino, pelas suas capacidades e características, consegue camuflar muito dos problemas defensivos do Benfica, até na transição ofensiva.»
1 abril 2024, 16:06
Médio do Benfica destaca-se no momento de pressão e de reação à perda, um dos problemas da equipa esta temporada
Muita coisa mudou desde o último encontro entre os dois rivais de Lisboa, mas, na opinião de Diogo, «o Benfica entra igual, o contexto é o mesmo». O antigo defesa ressalva que o Sporting «entra com mais opções», uma vez que, ao contrário do que aconteceu na primeira mão, «Edwards já estará disponível, tal como Paulinho e Gonçalo Inácio». Quanto às águias, o comentador desportivo considera que «as características são iguais, pois a equipa vive muito das individualidades», frisando que «se os jogadores estiverem inspirados... um rasgo individual pode ajudar a desbloquear jogos, como no último encontro, em que por pouco Di María não empatou jogo. Como coletivamente o jogo da equipa não está tão bem trabalhado, o Benfica depende muito da capacidade individual e, por isso, é uma incógnita se poderá jogar melhor».
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Concluiu, reiterando a outra incógnita relativamente à equipa dos encarnados, a abordagem de Schmidt: «Será que vai começar com Neres e Di María? Ou jogar com mais cautela? Nunca sabemos, porque Roger Schmidt nunca prepara estrategicamente o jogo para fazer face aos pontos fracos do adversário, só pensa na sua equipa e no seu jogo. Não há abordagem estratégica nem nuance relativamente ao adversário.»
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