«Se não fosse o Real Madrid, Kylian Mbappé nunca teria deixado o PSG»
Kylian Mbappé durante a apresentação no Bernabéu pelo Real Madrid, com a sua mãe e o seu pai

«Se não fosse o Real Madrid, Kylian Mbappé nunca teria deixado o PSG»

INTERNACIONAL18.07.202416:55

Mãe do francês explica que não há arrependimentos por não ter saído de Paris mais cedo e afirma que esta foi a mudança certa na hora certa

Kylian Mbappé apresentou-se finalmente aos adeptos do Real Madrid no Bernabéu, na última terça-feira, e a mãe (e agente do jogador), Fayza Lamari, revelou que se comoveu ao ver o filho novamente feliz.

«Ontem, na verdade, as lágrimas começaram a escorrer de manhã, não sei porquê… O pai dele ficou destroçado na final do Mundial, mas eu nunca tinha chorado pelo Kylian. Mas isto foi diferente, foi uma mistura de todo o tipo de coisas», começou por dizer, em entrevista ao Le Parisien.

Quem não gostou desta mudança foi o PSG, que perdeu o seu melhor jogador a custo zero, e a mãe do francês fez questão de lhes agradecer por tudo: «No Mónaco ou quando começou no PSG, víamos as suas emoções. É verdade que, nos últimos tempos, não era o mais sorridente, mas aqui… Estava feliz, emocionado, como quem regressa à infância… É lindo! Hoje, Kylian está em Madrid e não podemos agradecer apenas ao Mónaco, mas também ao PSG… Afinal de contas, foram eles quem apostaram nele quando tinha 18 anos e investiram tanto dinheiro nele.»

Questionada sobre se o avançado devia ter aceitado o convite de Florentino Pérez mais cedo, a resposta foi negativa: «Não nos devemos arrepender. Quando se nasce em Paris é uma coisa importante jogar no Parque dos Príncipes. Ele nunca mentiu, sempre disse ao presidente que um dia iria para o Real. Claro que, quando isso acontece, é complicado, mas se não fosse o Real ele nunca teria deixado o PSG.»

Fayza Lamari ainda recordou o momento em que o filho lhe contou sobre o seu grande sonho, representar os merengues, algo que conseguiu 20 anos depois: «Sim, ele tinha cinco anos e eu pensei que ele era maluco. Todos os seus ídolos estavam lá e ele queria imitá-los. Aos cinco anos já tinha sonhos e o que eu acho bonito nele é que, aos 25 anos, continua a sonhar. Não vou dizer que ele se está a colocar em perigo ao ir para Madrid, mas está a sair da sua zona de conforto. Penso que ele também precisava de outro desafio.»

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