Schmidt: «Mercado? Não é pressão, é profissionalismo»
Treinador do Benfica rejeita pressão adicional pelo investimento no mercado de inverno
O Benfica nunca tinha investido tanto no mercado de inverno, mas Roger Schmidt rejeita a ideia de que o investimento nas contratações de Marcos Leonardo, Álvaro Carreras, Benjamín Rollheiser e Gianluca Prestianni represente pressão acrescida para conquistar títulos esta época.
«A pressão está sempre presente no futebol. Sobretudo quando estás num clube como o Benfica. Claro que recebemos quatro jogadores novos, e cinco saíram na janela de inverno. No verão também perdemos jogadores de topo, tal como no inverno. Faz parte da realidade do Benfica, perder jogadores por muito dinheiro», começou por dizer o treinador encarnado, em conferência de imprensa de antevisão da visita a Vizela, para a Taça de Portugal.
«Tem a ver com a filosofia do clube, para compensar o orçamento com vendas. Claro que é preciso cuidado, pois os objetivos são altos, é preciso ter uma equipa capaz de lutar por títulos. A equipa tem de ser o o mais forte possível. Temos de vender mais do que comprar, faz parte da filosofia do clube, mas fomos espertos no mercado. São contratações também para o futuro. Se tiverem em conta o valor individual dos jogadores, esperamos muito potencial para crescer, para criar valor, e termos jogadores que venham também a ser vendidos por muito dinheiro», acrescentou depois.
«Os investimentos que fizemos, o equilíbrio, foi muito bom. Não tem nada a ver com mais pressão, é profissionalismo», rematou.