Bright Arrey-Mbi, Adrián Marín, Vítor Carvalho e Ricardo Horta foram sempre titulares desde o regresso do técnico; há outros ilustres de grande preponderância
Quase a completar um mês desde que regressou ao comando técnico do SC Braga – foi apresentado no passado dia 12 de agosto -, Carlos Carvalhal não tem tido mãos a medir para responder aos vários desafios que tem tido pela frente. Desde que chegou aos arsenalistas, o técnico já orientou a equipa em seis jogos e num curto espaço de tempo: de 15 de agosto a 1 de setembro, ou seja, em apenas 18 dias.
Técnico, de 58 anos, está de regresso a 'casa' e é o sucessor de Daniel Sousa no comando técnico dos guerreiros do Minho; sem tempo a perder, vai colocar mãos ao trabalho porque quinta-feira há um jogo decisivo na caminhada para a Liga Europa; (re)estreia no banco arsenalista será no reduto do Servette, em partida da segunda mão da 3.ª pré-eliminatória da referida competição europeia
A média é elevada – uma partida a cada três dias -, pelo que poucos são os treinos aquisitivos. E se tivermos em linha de conta que Carvalhal não começou a época no cargo, então é caso para dizer que o último mês do experiente treinador tem sido um verdadeiro corrupio… competitivo.
E, talvez também por essa razão, há um dado que salta à vista nesta terceira vida do técnico no SC Braga – já tinha comandado os arsenalistas em duas ocasiões (2006/2007 e de 2020 a 2022): o núcleo-duro que tem sido sempre titular nesta meia dúzia de partidas.
Bright Arrey-Mbi, Adrián Marín, Vítor Carvalho e Ricardo Horta formam o quarteto intocável. Deste leque, a grande novidade para os adeptos bracarenses tem sido mesmo o defesa-central anglo-germânico. Arrey-Mbi foi uma das (grandes) contratações dos guerreiros do Minho para a presente temporada e está, para já, a dar total razão à SAD liderada por António Salvador, que por ele pagou 6,2 milhões de euros. Pegou de estaca no onze e só falhou o primeiro jogo da época. Depois disso, foi sempre titular e… totalista. As restantes três caras já são sobejamente conhecidas, com Adrián Marín, Vítor Carvalho e Ricardo Horta a continuarem a dar cartas ao serviço dos minhotos.
Mas se estes quatro têm sido imprescindíveis, há outros três que também têm tido também enorme preponderância sob a égide de Carlos Carvalhal: Matheus, Víctor Gómez e Rodrigo Zalazar. O guarda-redes brasileiro, o lateral-direito espanhol e o médio-ofensivo uruguaio surgem logo atrás, todos com cinco titularidades nos últimos seis jogos.
Robson Bambu (4), André Horta, Roger Fernandes, Bruma, Gabri Martínez, Roberto Fernández e El Ouazzani (todos com 3) completam a lista dos mais utilizados pelo treinador arsenalista. Há um núcleo-duro, é factual, mas opções de qualidade não faltam a Carvalhal.