Eduardo Valente, engenheiro e CEO da empresa, está há 36 anos no clube e ficou conhecido pela obra do Dragão e pavilhão; em contacto com A BOLA deixou uma garantia sobre quem apoia, respondendo às acusações de João Koehler
Em entrevista a A BOLA, João Rafael Koehler falou sobre os incidentes na Assembleia Geral Extraordinária do FC Porto, dia 13 de novembro, e roubo das faixas das claques do clube azul e branco, Super Dragões e Coletivo Ultras 95, do museu do clube. Apontou a responsabilidade a um nome: o diretor da Porto Estádio. «Há um responsável da Porto Estádio e é apoiante de Villas-Boas...», disse o destacado membro da lista ‘Todos pelo Porto’ ao nosso jornal.
Grande entrevista ao homem forte das finanças na candidatura de Pinto da Costa para um 16.º mandato à frente dos destinos do FC Porto
A Porto Estádio tem quatro administradores, Adelino Caldeira, Fernando Gomes, Eduardo Valente e Alípio Jorge, mas o empresário referia-se a Eduardo Valente, engenheiro, ligado há 36 anos ao FC Porto. Contactado por A BOLA, o CEO da Porto Estádio escusou-se a fazer comentários à entrevista de João Koehler, mas vincou a sua fidelidade ao presidente do FC Porto: «Sou e serei sempre apoiante de Pinto da Costa.» E por aqui ficou.
Com obra destacada no clube e considerado pela estrutura um quadro altamente qualificado, Eduardo Valente é discreto e ficou conhecido dos jornalistas pelos ‘briefings’ que fazia com Angelino Ferreira quando os dois eram administradores da EuroAntas – empresa que geriu o processo de construção do Estádio do Dragão.
Elementos dos Super Dragões e do Coletivo Ultras 95, de ânimos exaltados, quiseram obter explicações dos responsáveis do museu; polícia chamada ao local; este sábado, na Croácia, as faixas surgiram nas mãos da Torcida Split, claque aliada dos No Name Boys; terão sido roubadas no dia do 5-0 ao Benfica
Além da obra do recinto onde joga a equipa de futebol, esteve também ligado a outra empreitada de monta, a construção do Dragão Arena. Deu a voz a vários projetos do FC Porto, um deles que colocou o Estádio Dragão na vanguarda das preocupações ambientais, firmando um acordo com a Sociedade Ponto Verde (SPV) e a Porto Estádio, visando encaminhar os resíduos gerados no local, cerca de 50 toneladas/ano.
Fonte da campanha de Villas-Boas garantiu ao nosso jornal que o candidato não se cruza com Eduardo Valente desde que como treinador saiu do FC Porto, em 2011, com destino ao Chelsea.