Sub-21: Eslováquia-Portugal, 1-3 Rui Jorge: «Estes jogos servem também para ver jogadores e dinâmicas»

Selecionador nacional gostou da reação da equipa à desvantagem no marcador e salientou a qualidade exibida a jogar contra 10 elementos, algo que, recorda, «nem sempre acontece». A felicidade por estar a celebrar 14 anos no cargo

Portugal venceu a Eslováquia (3-1), num encontro de caráter particular realizado na tarde desta segunda-feira, no Sihot Stadium, em Trencin (Eslováquia).

Os sub-21 lusos até foram para o intervalo em desvantagem, fruto do golo apontado por Sebastian Nebyla, aos 34 minutos, mas na etapa complementar foi consumada a reviravolta, com tentos de Carlos Borges, Henrique Araújo e Paulo Bernardo.

No final do encontro, Rui Jorge estava satisfeito com o resultado, mas também com as ilações que pôde tirar deste teste de preparação para o Campeonato da Europa da categoria, que vai ser disputado, precisamente, na Eslováquia, de 11 a 28 de junho de 2025.

«Esperávamos uma Eslováquia assim, intensa e com níveis de agressividade bastante altos. Foi um bom teste, onze contra onze não fomos superiores, mas quando a Eslováquia ficou reduzida a 10 elementos conseguimos aproveitar bem a superioridade numérica, algo que nem sempre acontece. Até à expulsão não nos senti superiores à Eslováquia, o nosso jogo nunca esteve controlado. Depois disso, sim, fomos claramente dominadores, criámos várias situações, fizemos três golos e acabámos por vencer o jogo. Estes jogos, mais do que os resultados, serviam também para ver jogadores e dinâmicas. Ficamos satisfeitos pela entrega dos jogadores, mas temos muita coisa a melhorar enquanto equipa e vamos tentar fazê-lo. Nestes dois jogos sofremos quatro golos de bolas paradas, mas penso que no futuro estaremos bem melhor nessa matéria», assumiu, em declarações prestadas na zona de entrevistas rápidas do Canal 11.

A completar 14 anos no cargo de selecionador nacional de sub-21, Rui Borges admite que esta longevidade não é assim tão normal no mundo do futebol, mas, e acima de tudo, diz estar muito feliz no exercício das suas funções: «Significa que eu gosto do que estou a fazer e que quem está a liderar a FPF também gosta do que nós estamos a fazer. Não significa mais do que isso. Sei que é uma situação pouco usual na carreira de treinador, mas felizmente para mim esta continuidade tem sido possível e estou muito satisfeito aqui.»