Rui Cunha: «Grupo já passou por muitas situações complicadas este ano»
Rui Cunha assume a equipa para o último jogo da temporada (FOTO: Vitória SC)

V. GUIMARÃES Rui Cunha: «Grupo já passou por muitas situações complicadas este ano»

NACIONAL17.05.202412:08

Técnico interino fez a antevisão à partida com o Arouca, este sábado, às 15.30 horas, da 34.ª jornada da Liga; assume que saída de Álvaro Pacheco não beliscou o grupo e que está pronto para bater o recorde pontual do clube na Liga

Como é que se sente ao estar sentado aí nessa cadeira?

- Sinto-me bem, não é o cenário ideal como todos sabemos. Sou trabalhador do clube, faço parte da estrutura, lançaram-me o desafio de fazer este último jogo e estou aqui com todo o prazer e pronto para dar o melhor.

Como é que encontrou o grupo de trabalho, após o sucedido com a saída de Álvaro Pacheco e se acha que estão prontos para bater o recorde de pontos?

- É um objetivo deles há algum tempo. Já podíamos ter atingido mais cedo e acredito que vamos conseguir em Arouca. Um grupo que já passou por muitas situações complicadas, este ano, com três treinadores, com um a sair a faltar apenas um jogo para o fim e outro após apenas uma jornada. Quando o Moreno saiu, o grupo deu resposta e ganhou os três pontos, quando saiu o Paulo Turra, no jogo seguinte venceu e agora acredito que vai acontecer o mesmo. Quero aproveitar para agradecer o trabalho do míster Álvaro Pacheco ao longo destes sete meses.

De que forma se adaptou às diferentes funções, sendo agora o treinador principal?

- Não tinha tanta preponderância e as decisões não passavam por mim. É completamente diferente, ser treinador da equipa principal ou de uma dos escalões de formação, mas os jogadores já me conhecem há algum tempo, pois estou desde que o míster Moreno assumiu o comando. Conhecem as minhas ideias, apesar de serem poucos dias de trabalho e vamos todos trabalhar para o mesmo.

É especial, pois é vimaranense, ter esta oportunidade de assumir a equipa principal do V. Guimarães?

- É o meu clube desde que me lembro, um orgulho enorme, mas também uma grande responsabilidade. Um orgulho enorme estar aqui sentado e representar o meu clube, ainda com a possibilidade de ficar na história, é uma boa oportunidade para mim.

Para a sua carreira, de que forma esta montra pode funcionar como um impulso?

- Não estou focado nisso, o clube deu-me uma missão e estou apenas focado na equipa e no grupo, eu sou o menos importante aqui. A minha carreira não tem importância neste momento.

Que dificuldades espera por parte do Arouca?

- Jogo bastante difícil, o Arouca é das equipas mais versáteis no momento ofensivo que coloca muita gente no processo de construção e para fazer frente a isso é preciso colocar o mesmo número de jogadores a pressionar esse momento. Pois, caso contrário, conseguem sair pelo Sylla e pelo Jason. Preparamos o jogo da melhor forma nestes três dias e acredito muito na vitória.

Tomás Handel está de volta ao onze?

- Handel regressa à convocatória.

Com a saída de Álvaro Pacheco, o presidente falou que houve a tentativa de levar adjuntos do clube. Chegou a falar consigo?

- Em relação a esse tema, já agradeci e volto a agradecer ao míster Álvaro Pacheco por tudo o que conseguiu conquistar aqui no clube e por todo o trabalho realizado, mas prefiro não me alongar sobre esse assunto, pois o presidente já falou.