Rui Borges: «Temos de transformar a intensidade em paixão positiva»
Rui Borges (EPA/Estela Silva)

Rui Borges: «Temos de transformar a intensidade em paixão positiva»

NACIONAL14.09.202413:44

Rui Borges compreende que o dérbi do Minho é especial para os adeptos e pretende incutir isso aos jogadores; técnico já esqueceu o mercado e aponta para o futuro, consciente de que tem soluções suficientes no plantel

Na antevisão à visita ao Estádio Municipal de Braga, no dérbi do Minho, este domingo às 20.30 horas, na 5.ª jornada da Liga, Rui Borges deixa uma mensagem para os seus jogadores, tendo em conta aquilo que os adeptos pretendem deste encontro.

«É normal haver agitação nos adeptos. Toda a gente tem a noção do calor e da intensidade do jogo. Como treinador tenho obrigação de me manter focado no próximo adversário. Tenho de aliar isso à intensidade fora do campo. Temos de sentir a paixão que os adeptos transmitem em todos os jogos. Temos de transformar a intensidade em paixão positiva para o jogo de domingo.»

O treinador dos conquistadores divide o favoritismo, perspetivando uma grande partida de futebol.

«É 50 por cento para cada lado, até por ser um dérbi. Os jogos [entre Vitória e SC Braga] têm sido bastante equilibrados. O Vitória, à sua maneira, tem conseguido chegar um pouco acima e estar ao nível do adversário, de outra forma, com um outro caminho. Vai ser um jogo equilibrado num campeonato competitivo. As equipas estão muito organizadas, com qualidade individual e coletiva. Os pormenores fazem a diferença. Há equipas com mais qualidade individual e por isso são mais dadas a momentos de inspiração. Quero que seja um bom espetáculo, positivo dentro e fora do campo, dentro da rivalidade e da ‘paixão’ de cada um. E queremos ser mais felizes do que o adversário», mencionou o timoneiro dos vimaranenses que ainda elogiou o adversário.

«Espero um adversário forte, com muita qualidade individual e que teve tempo para adquirir comportamentos novos. É um adversário forte. O nosso foco está sempre no coletivo. Claro que orientámos algumas coisas em termos de individualidade. Mas, estamos essencialmente focados no que podemos fazer enquanto equipa.»