Rui Borges: «Para nós não há nenhum teste»
Treinador do Vitória de Guimarães fez a antevisão à partida com a Fiorentina, esta quinta-feira, às 20 horas, da 6.ª jornada da fase regular da Liga Conferência; técnico dos conquistadores desvaloriza as ausências e o cansaço, referindo que estão todos prontos para jogar
O Vitória de Guimarães vai enfrentar a Fiorentina, um dos clubes de maior cartaz nesta Liga Conferência, e Rui Borges entende isso mesmo, no entanto pretende que os seus jogadores usufruam da partida e a encarem como outra qualquer.
«Para nós não há nenhum teste, trata-se de um jogo de exigência elevada, tal como os do nosso campeonato, contra FC Porto e Benfica e todas as outras. Contra essas equipas fizemos grandes jogos. Não há teste, mas é um adversário complicado. Motiva-nos defrontar estas equipas e aos jogadores ainda mais, pois trabalham para isso, é para pisar estes palcos que treinam todos os dias. Grande jogo, frente a uma grande equipa, apenas mais um jogo no nosso caminho, para desfrutarmos dele e seguirmos o nosso caminho na Liga Conferência. No fim fazem-se as contas e logo veremos onde conseguimos chegar.»
Os conquistadores jogaram esta segunda-feira à noite e têm apenas dois dias de descanso, mas o técnico, de 43 anos, confia em todo o plantel, desejando uma grande noite europeia, perante um estádio bem composto.
«Idealizo um grande jogo, independentemente das baixas ou ausências, nunca me queixo disso, agarro-me a quem está e estão todos preparados para jogar. Tivemos poucos dias para descansar, mas pela frente há um adversário difícil, o mais complicado até agora na Liga Conferência, com muita disponibilidade física e vamos ter de a igualar. Peço espírito competitivo, tal como nos apresentamos no Rio Ave. Chegou a duas finais consecutivas nesta competição, está muito bem no campeonato, que faz muitos golos e sofre poucos, as dificuldades são claras. Mas, não nos agarramos ao que pode acontecer a nível físico e vamos partir para o jogo para ganhar, perante os nossos adeptos», sublinhou o timoneiro dos vimaranenses que também puxou a brasa à sardinha portuguesa ao ser questionado sobre os níveis dos campeonatos.
«O nosso campeonato está melhor. As equipas são cada vez mais competitivas e a demonstração disso também se nota naquilo que temos apresentado nas competições da UEFA. Mas, é sempre complicado defrontar uma equipa italiana. Em Itália, antes olhavam mais para o aspeto defensivo, hoje em dia já não. Como a Fiorentina e a Atalanta que privilegiam muito o aspeto ofensivo. Aqui, as equipas de baixo da tabela têm crescido bastante e isso valoriza muito o campeonato. Os treinadores também têm projetado um futebol mais positivo e deixam os jogadores felizes, como é nosso caso, é muito importante deixar os jogadores felizes.»