Rui Borges: «Acabou por ser uma vitória justa»

V. Guimarães-Moreirense, 1-0 Rui Borges: «Acabou por ser uma vitória justa»

NACIONAL03.11.202421:04

Treinador dos conquistadores admitiu que a sua equipa não apresentou a melhor frescura, na primeira, mas que respondeu bem na etapa complementar; elogios ao trabalho dos jogadores e também ao apoio dos adeptos

Rui Borges, treinador do V. Guimarães, confessou que a primeira parte não foi bem conseguido pela sua equipa, mencionando alguma precipitação e tomadas de decisão fracas. O técnico gostou muito mais do segundo tempo, deixando também elogios aos seus jogadores pela sua capacidade de perceberem aquilo que a aequipa técnica lhes transmite, assim como aquilo que o jogo está a pedir.

O que disse aos jogadores ao intervalo, pois a segunda parte foi bem diferente?

- Uma primeira parte onde foi notória a falta de frescura. Achava que seria mais tarde, mas aconteceu de início. Muito lentos, mais reativos que proativos, falhamos alguns passes, também decisões mal tomadas. Senti que não estávamos muito frescos. Notou-se nas tomadas de decisão e no pautar do jogo. Sem o Moreirense nos criar grande perigo. Na segunda parte, o Tiago [Silva] e o [Tomás] Handel cresceram. Percebemos e ajustamos alguns comportamentos e nisso os jogadores são fantásticos pois entendem na perfeição. Conseguimos empurrar o Moreira até ao golo e depois é normal que em vantagem, os jogadores iam tirar o pé do acelerador. Duas equipas muito boas que são um pouco espelho, eles estiveram mais frescos na primeira parte, na segunda recuaram mais e conseguimos ser competentes. Também nos últimos 15 minutos fomos comprometidos e acabamos por sair com os três pontos.

Tem sofrido golos nos últimos minutos e aqui com o Moreirense permitiu que chegassem mais perto da sua baliza nesses instantes. Alguma explicação?

- Não me preocupa, somos o Vitória e os jogadores são enormes. Não vamos ganhar sempre 3-0 ou 4-0. Os jogos são muito competitivos, são cada vez mais difíceis de ganhar. Perdemos em SC Braga com o empate num canto em que fomos mal batidos, com o Boavista num lançamento, coisas que os jogadores não conseguem controlar. Em momentos vamos sofrer, como aconteceu hoje. Também defrontamos uma boa equipa, bem trabalhada, com boas dinâmicas. Mas, acabou por ser uma vitória justa, com os jogadores comprometidos. Tenho um grupo que acredita em tudo o que a equipa técnica passa. O mérito é deles, apaixonam-se pelo clube, pois é um orgulho enorme e os jogadores sabem isso. A energia que passa de fora para dentro é muito importante e hoje assim foi. Porque estamos esgotados, o desgaste está presente, já temos vários jogos.

Como sente a equipa neste momento, em que faltam dois jogos para terminar o ciclo infernal de sete em menos de um mês?

- Tentei não mudar muito, três ou quatro jogadores no máximo, nos últimos três jogos. A equipa está com dinâmica e se calhar outros jogadores vão ser precisos mais à frente. As expectativas estão dentro do delineado. Os jogadores têm dado tudo e isso é o mais importante, porque têm representado o clube da melhor forma, todos os seus pergaminhos e o símbolo que trazem ao peito.