Rui Borges: «A adaptação é um grande desafio» para o V. Guimarães
É uma equipa desgastada por uma longa viagem que se apresenta no Cazaquistão. Treinador admite condicionantes, mas mostra-se confiante
ALMATY – Nove horas de viagem, mais cinco de fuso horário. O Vitória chegou na manhã desta quarta-feira ao Cazaquistão e ao final da tarde já se treina. Tudo sem parar, como quem diz: a dormir só no… avião.
«O sono e a alimentação são as maiores preocupações. O frio não é muito, é semelhante ao do inverno em Portugal. Estamos num grande clube, que dá tudo para o melhor e discutimos algumas possibilidades dentro da estrutura. A adaptação é um desafio grande», disse Rui Borges na conferência de imprensa ao jogo desta quinta-feira (15h30), com o Astana. «Tentámos ao máximo minimizar a situação e amanhã (hoje) os vão apresentar-se da melhor forma», sintetizou o treinador, preparado para um adversário complicado.
«O Astana já terminou o campeonato, é um adversário difícil. Andou a ajustar o sistema tático na Liga Conferência, porque estava a lutar pelo campeonato, mas agora acredito que vão estabilizar, até porque ainda têm esperança no play-off», frisou Rui Borges, confiante e motivado.
«Vai haver momentos que vamos estar por cima, outros temos de estar juntos e sofrer», disse, voltando ao… desgaste.
«O tempo de descanso é subjetivo, o cansaço mental por vezes traz mais problemas, também a quem não joga. Isto é uma adaptação para todos nós, mesmo para o futuro, para criar uma estrutura. É uma aprendizagem, não descurando o campeonato, que é a prioridade», frisou saciando a curiosidade dos jornalistas cazaques sobre… o Astana
«É uma equipa com bons jogadores, experientes, principalmente no processo ofensivo. Procura referências no processo defensivo e explora sempre com quatro homens, dois extremos, o ponta de lança e um médio criativo no processo ofensivo.»