Rui Alves vai a votos no Nacional para ser «líder do desporto madeirense»

Presidente dos insulares frisou que voltou a trás na decisão de não se recandidatar para não deixar o clube no vazio e que após a reeleição quer desbloquear a sanção imposta pela FIFA que impede a inscrição de jogadores

Com eleições marcadas para a próxima segunda-feira, o atual presidente Rui Alves candidata-se para o 11.º mandato na presidência do Nacional, num período em que a equipa está de regresso à primeira divisão do futebol português.

Em entrevista à agência Lusa, o presidente dos madeirenses desde 1994 explicou os motivos que o levaram a voltar atrás na decisão de não se recandidatar para este triénio de 2024-2027 e destacou que o fez porque «o clube não podia ficar no vazio».

Enquanto candidato único a sufrágio, Rui Alves diz acreditar que o «Governo Regional tomará uma posição diferente» sobre os apoios aos clubes da região e que a primeira medida para o novo mandato passa por reunir com o governo madeirense «para projetar a próxima época do futebol» e desenhar as linhas gerais para as modalidades do clube.

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Sobre o tema do mercado de transferências, o líder insular espera desbloquear brevemente a sanção da FIFA que impede o Nacional de inscrever jogadores, talvez ainda no «mês de julho», embora sem se comprometer, de modo a cumprir o desafio de fazer um bom mandato desportivo.

As eleições do recém-promovido à Liga irão decorrer entre as 10 e as 19 horas, na sede do clube madeirense. O ato eleitoral será dirigido pelo presidente da Mesa da Assembleia Geral, João Manuel da Silva Borges Machado, a quem «competirá proclamar os eleitos e dar-lhes posse, após o apuramento dos resultados eleitorais, para o que será coadjuvado pelos restantes membros da Mesa e por um representante de cada lista concorrente», pode ler-se num comunicado divulgado pelo Nacional.

No último ato eleitoral, em 2021, Rui Alves foi reeleito presidente com um total de 437 votos (71%) contra os 186 do candidato Daniel Meneses.

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