Rúben de la Barrera: «Se vem aqui um marciano e lhe dizes em que posição está esta equipa, ele não acredita»
Treinador do Vizela fala da capacidade dos seus jogadores, lamentando a reviravolta no marcador; não quer entrar em contas, apontando às vitórias nos encontros que faltam até ao final da época.
Depois de ter estado em vantagem, acredita que devia ter saído de Braga com outro resultado?
- Se vem aqui um marciano, vindo do espaço, e lhe dizes em que posição está esta equipa, ele não acreditaria. Estivemos bem e condicionamos o rival, conseguimos sair algumas vezes em ataque rápido. Perante uma equipa que luta pelo 3.º lugar nesta Liga. Sinto pena, o futebol é caprichoso e é assim. Umas vezes resulta para nós e outras não. Tendo em conta o que temos feito frente a equipas grandes, este foi o jogo mais bem conseguido, em que tivemos maior capacidade para vencer.
De que forma o golo sofrido, poucos minutos após ter chegado à vantagem, condicionou a sua equipa?
- Depois de termos feito o golo, apesar de termos de aceitar que as coisas acontecem, nunca é fácil sofrer um golo assim. Mas, voltamos a entrar no jogo e a competir muito bem. Tivemos a bola e faltou-nos alguma audácia para irmos mais para frente. Ocupamos bem o espaço. A reação ao golo, essencialmente, nos primeiros cinco ou dez minutos, foi boa e tentamos voltar a castigar o adversário.
Matematicamente, a permanência ainda é possível, mas este resultado complica muito as contas. Concorda?
- Independentemente das matemáticas tenho a sensação clara que temos tudo para fazer o que é necessário, pois temos condições para ganhar todos os jogos até ao fim. Não podemos entrar em contas e temos de nos concentrar no jogo e é isso que nos permite ganhar. A identidade está bem vincada, é a que gosto, sendo que acho que é a que pode potenciar melhor as qualidades e características dos jogadores do plantel.