Roubava bolas às outras crianças, apesar de o pai ter sido futebolista
Foto: IMAGO

CROMO DO EURO Roubava bolas às outras crianças, apesar de o pai ter sido futebolista

Mikel Merino está ligado ao desporto-rei desde que nasceu, mas a sua verdadeira paixão é a Fórmula 1

Mikel Merino é hoje um dos médios espanhóis de maior renome, e conta com passagens por clubes como Borussia Dortmund, Newcastle e Real Sociedad. Apesar do sucesso que tem vivido nos últimos anos, sobretudo ao serviço dos bascos, o jogador natural de Pamplona começou a dar os primeiros passos no futebol enquanto... roubava as bolas às outras crianças.

O pai era jogador profissional, tendo representado emblemas como Osasuna, Celta Vigo e Las Palmas, mas, ainda assim, o pequeno Mikel nunca teve direito a uma bola, o que o levou a tirá-la constantemente aos colegas: «Roubava as bolas a outros miúdos na rua», confessou.

Coincidência ou não, é atualmente um dos médios defensivos mais valiosos do planeta (avaliado em 50 milhões de euros pelo Transfermarkt), e desempenha de forma exímia a função de... roubar bolas aos adversários. Tendo começado na formação do seu Osasuna, os alemães do Borussia Dortmund rapidamente se aperceberam do potencial do jovem centro-campista, e recrutaram-no apenas aos 20 anos, após duas épocas de bom nível no segundo escalão espanhol.

Foi curta a aventura em solo germânico, já que o Newcastle, de Rafa Benítez, apareceu no ano seguinte. O empréstimo aos magpies foi bem sucedido (25 jogos), mas uma proposta de 12 milhões de euros da Real Sociedad foi suficiente para levar o jogador para o País Basco, onde atua de azul e branco desde então.

Apesar de estar em contacto com o futebol praticamente desde o berço, o espanhol tem outra paixão no desporto: é um grande fã da Fórmula 1, ao ponto de ter um simulador em casa. «Conheço quase todas as pistas só de jogar na consola. Sigo F1 desde miúdo. É preciso algumas voltas para me lembrar das pistas», admitiu.

Este artigo partiu do perfil de Mikel Merino que A BOLA publicou no âmbito da Guardian Experts’ Network, uma rede de troca de conteúdos liderada pelo conceituado jornal inglês, e que inclui meios de comunicação social de vários países representados no torneio.