Rio Ave homenageia equipa de 1984 que chegou ao Jamor
Foto: RIO AVE FC

Rio Ave homenageia equipa de 1984 que chegou ao Jamor

NACIONAL01.05.202415:58

Emblema de Vila do Conde celebra os 40 anos da final da Taça de Portugal de 1983/84

O Rio Ave homenageou, esta quarta-feira, a sua equipa da temporada 1983/84, na data que assinala os 40 anos desde a primeira final da Taça de Portugal disputada pelo emblema de Vila do Conde.

Na sede do clube, num evento que contou com a presença de José Mourinho, em representação do pai Mourinho Félix, na altura treinador dos rio-avistas, a presidente Alexandrina Cruz vincou a importância da proeza alcançada há quatro décadas: «Não há um rio-avista sequer que não sinta um orgulho imenso nos feitos por vós alcançados. Quisemos, com esta simples exposição, recuperar essa memória e celebrar este orgulho que sentimos.»

Duarte Sá, capitão dos vila-condenses na época que levou o clube ao Jamor pela primeira vez na sua história, lembra com um sorriso um espírito de equipa «que não é fácil de reeditar»: «Temos de estar naturalmente gratos pela iniciativa que a direção tomou. Entendo esta cerimónia mais como uma celebração, na verdade, porque a presença do Rio Ave no Jamor, em 1984, e atendendo à dimensão que o Rio Ave tinha na altura, que é muito diferente daquilo que é hoje, foi um verdadeiro êxito. Foi um feito, de facto, conseguir marcar presença na final da Taça, mas esse sucesso foi o resultado de um conjunto de vontades, de um espírito, de uma cultura, que não são fáceis de reeditar, porque o grupo de trabalho era extraordinário em termos de amizade e de solidariedade, e depois havia uma comunhão muito grande entre os jogadores, direção e a massa associativa.»

Duarte Sá capitaneou a equipa orientada por Mourinho Félix (Foto: A BOLA)

À margem da inauguração da exposição que eterniza os heróis do Rio Ave de 1984, a líder do clube abordou o momento que a equipa principal atravessa, lembrando as dificuldades pelas quais passou esta época: «As expectativas são sempre boas, foi uma época muito difícil e se houve coisa que tivemos de ter desde o primeiro momento foi calma, serenidade, tranquilidade. Com tantas dificuldades, com a situação de não podermos inscrever os jogadores, com as situações de grandes dificuldades financeiras, só com uma união grande, mas essencialmente com uma tranquilidade grande e com a serenidade de saber que os resultados vão ser alcançados, foi possível chegar até aqui.»

Foto: RIO AVE FC

Sobre o futuro, garante estar otimista: «Projeto um futuro bom [para o clube]. Estamos num processo de transformação, que ocorrerá em muito pouco tempo. Foi um processo em que trabalhámos muito nestes meses, para que tivesse um final feliz, e com certeza terá nos próximos dias. Por isso, vejo o futuro de uma forma muito positiva. Era efetivamente necessário trabalhar o futuro como temos vindo a fazer, porque o presente estava delicado e precisávamos de cimentá-lo de outra forma para termos uma abordagem diferente ao futuro, mas vejo com muito bons olhos», frisou.

Foto: RIO AVE FC

Acerca do processo da criação de SAD e do investimento milionário de Evangelos Marinakis no clube, que ficou fechado em novembro, por decisão dos sócios, Alexandrina Cruz sublinha: «A situação está a correr bem, dentro das expectativas. Nos próximos dias vamos, com certeza, fechar e ter uma palavra aos sócios, que vai de encontro a tudo o que foi apresentado e combinado na Assembleia de 19 de novembro. Por isso, acho que o Rio Ave terá um futuro seguro e auspicioso.»

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