Rafael Leão: «Sou um líder diferente, não falo muito»
Rafael Leão a usar a braçadeira de capitão na receção do Milan ao Lecce e a celebrar o golo de Pulisic

Rafael Leão: «Sou um líder diferente, não falo muito»

Internacional português é o líder do Milan em campo, caso Calabria e Theo Hernández estiverem de fora, e afirma que é um orgulho, apesar de não ser o mais importante

Depois de um início de temporada mais conturbado, a vitória do Milan frente ao Inter no dérbi de Milão ajudou o ambiente à volta da equipa de Paulo Fonseca, seguido de um triunfo caseiro ao Lecce (3-0), algo que Rafael Leão confirmou.

«A vitória faz parte do Milan, os adeptos querem sempre ganhar, nós também, mas todos estão calmos, o treinador também. O ambiente é bom, claro que ganhar o Inter no dérbi de Milão deu-nos muita confiança. Queremos manter este nível, esta boa forma e continuar a ganhar», começou por dizer, em entrevista rápida ao clube nas redes sociais, antes de comentar o duelo de terça-feira, na deslocação ao terreno do campeão da Bundesliga, o Bayer Leverkusen, de Xabi Alonso.

«Obviamente que temos um jogo vital amanhã, porque queremos ganhar na Liga dos Campeões. Sabemos que temos uma fase de liga difícil, mas somos o Milan e queremos ganhar. Sabemos que eles são uma boa equipa, eles jogam um futebol muito bom, um dos melhores atualmente, mas nós preparámo-nos bem para o jogo de amanhã e mesmo se não jogarmos o nosso melhor futebol, porque eles estão em casa com os seus adeptos e nós fora, o mais importante é ganhar», explicou.

De seguida, o internacional português elogiou os dois homens na frente de ataque, e reforços de verão, Álvaro Morata e Tammy Abraham: «Eles dizem que os avançados são os primeiros na linha da defesa e à minha frente temos estes dois que lutam muito e nunca param. Eu sinto-me muito confortável atrás deles, a ver o quanto eles trabalham e eu não posso fazer menos do que isso. Eu acho que estamos todos felizes com o trabalho que tem sido feito destes dois jogadores, que são tão importantes para esta equipa, porque são fortes no ataque e a defender sem a posse de bola.»

Por fim, comentou o facto de ser o terceiro na lista dos jogadores para usar a braçadeira de capitão, um orgulho, apesar de não ser o mais importante: «Eu sou um tipo de líder diferente, eu não falo muito, porque é essa a minha personalidade, mas a minha experiência de estar num clube como o Milan – tenho estado aqui desde há seis anos – significa que posso ajudar os mais jovens. Tendo ganho também o Scudetto (título da Serie A), eu sei que tenho de dar tudo no relvado, mas o primeiro capitão do clube é o Calabria e quando ele não está, temos o Theo, depois eu, o Maignan e o Tomori. Mas isto não é a coisa mais importante, é apenas um bónus e, obviamente, estou muito feliz por poder usar a braçadeira de capitão, mas somos todos jogadores importantes na equipa.»