Rafael Leão e não só: os cinco pecados capitais que condenaram Paulo Fonseca no Milan

INTERNACIONAL31.12.202417:00

Paulo Fonseca foi rendido por Sérgio Conceição no comando técnico dos 'rossoneri'

Paulo Fonseca deixou o comando técnico do Milan depois do empate com a Roma, na 18.ª jornada da Serie A, e foi rendido por Sérgio Conceição. Esta terça-feira, dia em que Sérgio Conceição foi apresentado, a Gazzetta dello Sport, revela os cinco pecados capitais que condenaram Paulo Fonseca no Milan.

O primeiro pecado de Paulo Fonseca foi a alegada «falta de empatia» com a equipa é apontada. O treinador «não entrava na cabeça» dos jogadores. As «batalhas» contra algumas das estrelas do clube – com Rafael Leão e Theo Hernández à cabeça –, não facilitaram a vida ao técnico luso. «Rafael Leão e Theo Hernández são dois dos ativos mais importantes e muitos jogos no banco não beneficiaram o seu valor de mercado», escreve a Gazzetta.

A mesma fonte acrescenta ainda o facto de Paulo Fonseca não ter problema em expor e colocar jogadores sob pressão mediática quando achou necessário. As críticas à atitude dos jogadores depois da vitória diante do Estrela Vermelha e as críticas à arbitragem na sequência da derrota com a Atalanta não caíram bem no clube.

Os deslizes defensivos – equipa frágil e exposta –, apesar de algumas melhorias nos últimos tempos, também fizeram soar os alarmes nos rossoneri.

Por último, a forma de jogar que tornaram Paulo Fonseca uma «vítima dos próprios fantasmas». «Paulo Fonseca deixa o Milan praticamente no oposto daquilo que gostaria de ter moldado. Exigiu domínio e viu-se envolvido numa série infinita de passes para trás e dribles nunca executados», conclui a Gazzetta.

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