Rafa Mújica: «As coisas estão a sair bem aqui porque me deram a confiança»
(IMAGO)
Foto: IMAGO

Rafa Mújica: «As coisas estão a sair bem aqui porque me deram a confiança»

NACIONAL26.02.202418:56

Avançado do Arouca aborda o atual momento de forma; não pensa (ainda) em ser o melhor marcador da Liga; fala da parceria com Cristo González; admite que o objetivo mínimo do Arouca é estar em zona tranquila

Em 2023/24, Rafa Mújica soma 17 golos em todas as competições e ainda quatro assistências pelo Arouca. Em entrevista à rádio espanhola 'Cadena SER', o avançado abordou o seu momento de forma.

«Antes do Arouca não fazia muitos golos. Penso que as coisas estão a sair bem aqui porque me deram a confiança desde o início para jogar, para ter minutos e é isso que agradeço. É por isso que estou a render. A confiança nunca a perdi, mesmo nos momentos menos bons em que não joguei tanto, mas claramente que se os golos acompanham, as coisas vão saindo muito melhor» assinalou o jogador espanhol, de 25 anos.

Com 14 golos marcados, atrás de Simon Banza (15), do SC Braga, e de Viktor Gyokeres (17), do Sporting, Rafa Mújica revelou que não é objetivo pessoal arrecadar o título de melhor marcador do campeonato. «Seria incrível, mas não penso nisso, porque há avançados muito bons em Portugal. Penso apenas em continuar em alta e a ajudar a equipa» garantiu, falando, posteriormente, da parceria de sucesso com o compatriota Cristo González:

«Já nos conhecemos há muitos anos. Somos ambos das Ilhas Canárias, até coincidimos na seleção regional sub-16, e sempre tivemos uma boa relação. Casualmente, coincidimos este ano aqui e a sorte está a acompanhar-nos, estamos a trabalhar bem e tem sido fantástico.»

Por fim, o avançado admitiu querer terminar no lugar mais alto possível na tabela classficativa. «Temos de ter a consciência que o Arouca é um clube humilde, mas temos grandes jogadores. Ninguém esperava a época que fizemos no ano passado e muito menos nós. Depois dessa temporada, começamos a acreditar e com os reforços que tivemos sabíamos que podíamos aspirar a algo mais. O mínimo é estar numa zona tranquila e depois começar a sonhar, que é o que estamos a fazer agora.»