«Queremos sempre que o próximo jogo chegue rápido, após uma partida menos conseguida»
Paulo Oliveira sofreu uma lesão traumática no duelo frente aos espanhóis do Rayo Vallecano. (Foto: IMAGO)
Foto: IMAGO

«Queremos sempre que o próximo jogo chegue rápido, após uma partida menos conseguida»

NACIONAL14.02.202415:50

Central dos bracarenses já colocou o desaire frente ao Sporting para trás e pretende vencer o encontro com o Qarabag, de forma a demonstrar a real valia da equipa.

Vão defrontar o campeão do Azerbaijão. Esperam dar uma boa resposta, tendo em conta o último resultado?

- Sem dúvida, nós jogadores vivemos daquilo que são os resultados e queremos sempre que o próximo jogo chegue rápido, após uma partida menos conseguida, em que os objetivos não foram cumpridos. Temos consciência daquilo que podemos encontrar, sendo uma equipa desconhecida para a maioria dos portugueses, no seu campeonato não tem concorrência e tem vários jogadores que já passaram pela liga portuguesa e que conhecem o SC Braga. Temos de nos agarrar uns aos outros e procurar um bom resultado.

Desde a mudança nas regras, em que os golos fora não valem a dobrar, as primeiras mãos são mais descontraídas. O que é um bom resultado para o SC Braga que joga em casa?

- Um bom resultado seria 5 ou 6 zero, mas seria com o Qarabag ou com o Real Madrid. Temos de ter consciência que é uma eliminatória e não só um jogo, nada vai ficar decidido aqui amanhã. Quanto mais competentes e competitivos formos, mais depressa podemos ter a eliminatória para o nosso lado. Jogamos em nossa casa, perante os nossos adeptos e queremos fazer um bom resultado.

Após o que se passou no domingo, esta semana tem sido de um trabalho mais de recuperação mental?

- Somos todos profissionais, uns há mais tempo que outros, somos homens que sabemos jogar com a adversidade, temos consciência que não fizemos o jogo que queríamos e temos de olhar para o jogo de amanhã não como uma tábua de salvação, mas como mais uma partida em que podemos dar a conhecer o nosso trabalho. Mostrar a valia do clube e procurar seguir em frente numa prova que queremos muito chegar longe.

A defesa tem sido alvo das críticas, sendo um central como avalia esta situação?

- Mais do que falar em defesa ou processo defensivo, vivemos dos factos, o que leva a sofrer mais ou menos golos é aquilo que vamos trabalhando durante a semana, aquilo que vamos tentando corrigir. Por vezes resolvemos por nós, falando e corrigindo. No final de contas, o que interessa são os pontos e as vitórias, se fosse sem golos sofridos, melhor. O futebol não é matemática e queremos vencer e é nisso que nos focamos.