Man. City-Tottenham, 0-4 Que escândalo! City sofre quinta derrota seguida

Tottenham foi, novamente, carrasco de uns 'citizens' cada vez mais órfãos de Rodri e Rúben Dias

Um escândalo nunca visto desde que Pep Guardiola é treinador: o Manchester City sofreu ontem a quinta derrota consecutiva, desta vez em casa, diante do Tottenham e, de novo, por números pesados: 0-4!

Adensa-se, assim, uma crise que, curiosamente, começou diante dos Spurs a 30 de outubro, em duelo da Taça da Liga inglesa que os londrinos venceram por 2-1, e que continuou na Premier League em Bournemouth (2-1), em Brighton (2-1) e agora, no Etihad, com o Tottenham.

Pelo meio, recorde-se, a passagem por Lisboa em duelo da Champions, com nova queda estrondosa: o Sporting venceu por 4-1, na partida do adeus a Alvalade de Ruben Amorim — que hoje se estreia no comando do grande rival dos citizens, o Manchester United, com visita ao terreno do Ipswich.

Ontem, desde cedo se percebeu que algo vai mal no reino de Guardiola. A equipa parece muitas vezes macia, perdida e pouco intensa, algo a que não serão alheias as ausências por lesão de Rodri e Rúben Dias, precisamente neste período mais negro da história recente do City.

E o primeiro momento de perigo até foi para os homens da casa, que contaram com Bernardo Silva no onze: magia de Savinho no passe e Haaland a disparar de primeira para defesa enorme de Vicário. E pronto, pouco mais se viu até à ponta final do desafio por parte dos citizens.

É que, logo depois, aos 13', respondeu o Tottenham, sempre venenoso nos contra-ataques, com James Maddison, em dia de 28.º aniversário, a rematar em vólei para o 1-0, ele que bisaria logo depois, aos 20', de pé esquerdo. Que bela maneira de celebrar! E para o City um recorde histórico negativo: não estava a perder tão cedo por 0-2 em casa desde dezembro de 2010, quando o Everton chegou aos 2-0 aos 19'...

Na segunda parte, mais do mesmo, agora com um novo protagonista: Pedro Porro, o ex-lateral do Sporting, a finalizar grande jogada dos Spurs e a fazer o 3-0 aos 52'. O escândalo já era uma certeza mas seria ainda mais adensado à beira do fim quando, a passe de Timo Werner, Brennan Johnson encostou para o resultado final (90+3').